metropoles.com

Fazenda não vê com bons olhos aumento de fundo na reforma tributária

Secretário-executivo do Ministério da Fazenda disse que, “a princípio”, proposta de incremento do fundo não é bem recebido pela pasta

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Breno Esaki/Metrópoles
imagem colorida fachada do Ministério da Fazenda pib governo bets - Metrópoles
1 de 1 imagem colorida fachada do Ministério da Fazenda pib governo bets - Metrópoles - Foto: Breno Esaki/Metrópoles

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, disse, nesta terça-feira (17/10), que a pasta “não vê com bons olhos” a proposta de aumentar o valor do Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR) na reforma tributária.

O texto aprovado pela Câmara em julho prevê R$ 40 bilhões anuais ao fundo, pagos a partir de 2023. Senadores avaliam proposta de governadores e do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz) para aumentar esse aporte para algo entre R$ 75 bilhões e R$ 80 bilhões.

A proposta foi levada ao ministro Fernando Haddad na segunda-feira (16/10) pelo relator da reforma no Senado Federal, Eduardo Braga (MDB-AM).

“A Fazenda não vê com bons olhos, a princípio, o incremento do fundo”, disse o secretário-executivo da pasta em evento da associação de fintechs Zetta, em Brasília. “São vários os temas que têm aparecido, a gente precisa ir endereçando os temas. Não estou descartando, mas a princípio, a Fazenda não vê com bons olhos o aumento do fundo”, completou.

Negociações da Fazenda

Questionado se é possível negociar, o número dois de Haddad respondeu que a equipe econômica tem debatido uma série de pontos, mas ressaltou a dificuldade em avançar no aumento do valor do fundo.

“A Fazenda tem negociado uma série de coisas. Evidentemente que a Fazenda está sentada à mesa para negociar esse e outros temas. Esse é um tema que para a Fazenda é difícil avançar. Tem um cenário fiscal, como tenho dito, de desafios. Então, assim, se comprometer com aumento de aporte nos fundos é, do ponto de vista da Fazenda, complexo. E a gente tem uma posição contrária a princípio, mas é preciso, como eu disse, ver quais são os demais pontos.”

Calendário no Congresso

O relatório do senador Eduardo Braga sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária está previsto para ser lido em 24 de outubro na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A deliberação dentro da CCJ está marcada para 7 de novembro.

O texto deverá ir a plenário na sequência. Confirmadas as alterações pelos senadores, será necessária uma nova rodada de votações na Câmara.

O principal ponto da reforma tributária é a unificação de cinco tributos que incidem em produtos para um só, chamado Imposto sobre Valor Agregado (IVA).

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?