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Fase vermelha em SP: veja o que abre e fecha a partir da 0h de sábado

Escolas e igrejas foram incluídas pelo governador João Doria (PSDB) como atividades essenciais nos próximos 14 dias

atualizado

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1 de 1 aglomeração estação da luz são paulo 2 - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Todo o estado de São Paulo entrará, a partir da 0h deste sábado (6/3), na fase vermelha do Plano São Paulo. Na tentativa de conter o avanço da Covid-19, o governador João Doria (PSDB) determinou que apenas serviços essenciais poderão funcionar até 19 de março.

A fase vermelha, a mais restritiva da quarentena, autoriza apenas o funcionamento de setores de saúde, segurança, construção pública, imprensa e transporte, entre outros (veja lista abaixo).

Após polêmicas, o governo incluiu, por meio de decreto, igrejas e escolas na lista de atividades essenciais. Desde o início da semana, São Paulo vive a pior semana pandemia, com mais de 60 mil mortes e dois milhões de casos confirmados da doença.

Os serviços considerados essenciais precisam cumprir protocolos sanitários, como fornecimento de álcool em gel, aferição de temperatura, ventilação de ambientes, controle de fluxo de público e horário diferenciado para abertura e fechamento.

“Estamos em São Paulo e no Brasil à beira de um colapso na saúde. Isso exige medidas urgentes e coletivas”, declarou Doria em coletiva de imprensa na quarta (3/3).

Internações em alta

O estado vive uma piora nos indicadores do novo coronavírus. Até quinta (4/3), as taxas de ocupação dos leitos de UTI eram de 77,9% na Grande São Paulo e 76,3% no estado. 

São 17.802 pacientes internados, sendo 7.892 em unidades de terapia intensiva (UTI) e 9.910 em enfermaria, de acordo com o governo.

Veja abaixo o que pode funcionar e o que não pode na fase vermelha:

Atividades permitidas
  • Escolas e universidades;
  • Hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e estabelecimentos de saúde animal (veterinários);
  • Supermercados, hipermercados, padarias, açougues lojas de suplemento, feiras livres;
  • Delivery e drive-thru para bares, lanchonetes e restaurantes: somente serviços de entrega;
  • Cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção;
  • Empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos;
  • Serviços de segurança pública e privada;
  • Construção civil e indústria;
  • Meios de comunicação, empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens;
  • Demais serviços: Igrejas e estabelecimentos religiosos, lavanderias, serviços de limpeza, hotelaria, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais.
Atividades não permitidas
  • Shoppings center, galerias e estabelecimentos congêneres;
  • Comércio em geral;
  • Serviços em geral;
  • Consumo local em bares, restaurantes e similares;
  • Cinemas, teatros, centros culturais;
  • Parques;
  • Salões de beleza e barbearias;
  • Academias;
  • Eventos, convenções e atividades culturais;
  • Qualquer outra atividade que gere aglomeração.
Toque de restrição

Ainda, o governo de São Paulo ampliou o chamado toque de restrição, das 20h às 5h. Anunciada no fim de fevereiro, a medida pretende coibir aglomerações e festas noturnas, proibidas nessa fase da pandemia. Antes, o horário era das 23h às 5h.

“Além da liberação de serviços essenciais, há uma medida complementar, que é o toque de restrição em todo o estado a partir das 20h. Quem não precisa circular deve ficar em casa entre as 20h e as 5h”, explicou a secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen.

Doria também anunciou a ativação de 500 novos leitos para combater a pandemia. Ao todo, serão 339 de UTI e 161 de enfermaria em todo o estado. As entregas estão previstas a partir da segunda-feira (8/3).

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