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Faroeste filmado na Chapada dos Veadeiros vence o Festival de Gramado

Filme “Oeste Outra Vez” levou o Kikito de melhor longa-metragem. Cenas foram gravadas em São João d’Aliança e em outros locais da Chapada

atualizado

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Divulgação/Festival de Gramado
imagem colorida da equipe do filme oeste outra vez, vencedor do grande prêmio do festival de gramado
1 de 1 imagem colorida da equipe do filme oeste outra vez, vencedor do grande prêmio do festival de gramado - Foto: Divulgação/Festival de Gramado

O filme “Oeste Outra Vez”, um faroeste filmado em cidades da Chapada dos Veadeiros, venceu o prêmio de melhor longa-metragem no Festival de Cinema de Gramado, nesse sábado (17/8).

A produção foi dirigida pelo diretor goiano Erico Rassi e retrata o universo masculino no sertão de Goiás, em um meio rural marcado pela ausência de figuras femininas.

A história conta a trajetória do personagem Toto, interpretado pelo ator Ângelo Antônio. A mulher dele o abandona e sai em fuga pelas paisagens da Chapada dos Veadeiros ao lado de Jerominho (Rodger Rogério).

No decorrer da trama, a história de Toto se interliga a de outros homens em situação semelhante e com dificuldade para falar das emoções, aspecto central do filme. Com isso, quase tudo é resolvido à base de tiro e cachaça.

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Ator Ângelo Antônio, ao fundo, interpreta o personagem Toto
Babu Santana no filme "Oeste Outra Vez"
Equipe do filme "Oeste Outra Vez", vencedor do grande prêmio do Festival de Gramado
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Filme foi filmado em paisagens da Chapada dos Veadeiros

Reprodução
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Ator Ângelo Antônio, ao fundo, interpreta o personagem Toto

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Babu Santana no filme "Oeste Outra Vez"

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Equipe do filme "Oeste Outra Vez", vencedor do grande prêmio do Festival de Gramado

Divulgação/Festival de Gramado

Personagens de “Oeste Outra Vez”

Os demais personagens masculinos são: Antônio (Daniel Porpino), Domingo (Adanildo Reis), Durval (Babu Santana) e Ermitão (Antônio Pitanga). As cenas foram filmadas na região de São João D’Aliança e em outras cidades da Chapada.

O trabalho de direção de arte e fotografia demonstra bem as cores do Cerrado, os efeitos da queimada, da seca, da vastidão das paisagens e do vazio vivido pelos personagens da trama.

O diretor revelou em entrevistas que uma de suas referências foi o livro “Sagarana”, de Guimarães Rosa. “Há uma tentativa de trazer esse universo de Guimarães Rosa de um jeito mais contemporâneo e seco”, disse ele, durante o festival.

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