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Farmácia terá que indenizar publicitário após chamá-lo de “Gaylileu”

O publicitário Galileu Nogueira moveu processo de homofobia contra a rede farmacêutica, que deverá desembolsar R$ 40 mil

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montagem com duas fotos: uma de um rapaz branco sorrindo e outra de uma nota fiscal de uma drogaria
1 de 1 montagem com duas fotos: uma de um rapaz branco sorrindo e outra de uma nota fiscal de uma drogaria - Foto: Reprodução

O sergipano Galileu Nogueira informou, nesta terça-feira (10/5), que fechou um acordo de indenização após mover um processo por homofobia contra a rede de farmácias Droga Raia. Todo o valor, acordado em R$ 40 mil, será revertido em programas e bolsas para o público LGBTQIA+.

O publicitário aracajuano, de 33 anos, que hoje mora em São Paulo, entrou com um pedido de danos morais após receber mensagens da farmácia em seu celular, modificando o seu nome com um “y” a mais, formando a palavra “Gaylileu”.

A Droga Raia enviou nota para o Metrópoles com posicionamento sobre o assunto (leia a nota completa mais abaixo). “Ficamos satisfeitos com o desfecho, pois sabemos que isso poderá contribuir com a promoção contínua da diversidade, e porque estamos aprendendo juntos como construir uma sociedade mais inclusiva”, diz uma das partes do comunicado.

Saiba mais informações no portal F5 News, parceiro do Metrópoles.

Confira a nota completa:

“A Droga Raia é uma empresa com mais de 115 anos, que se preocupa com a saúde e o bem-estar de seus clientes, aberta à diversidade, à pluralidade e a relações transparentes, portanto, somos contra qualquer ato de discriminação. Respeitamos a comunidade LBTQI+ e trabalhamos pela inclusão dessas pessoas em nosso quadro de funcionários, sempre preocupados com o bom atendimento dos nossos clientes em nossas farmácias.

Quando recebemos o relato do Sr. Galileu entramos em contato para marcar uma conversa pessoal e apresentar as iniciativas da empresa no campo da Diversidade, e mesmo com a sentença judicial determinando um valor bem abaixo do que estávamos negociando, entendemos que poderíamos manter o acordo nos valores combinados, aceitando a sugestão do cliente em destinar parte do valor à ONG Casa 1. Ficamos satisfeitos com o desfecho, pois sabemos que isso poderá contribuir com a promoção contínua da diversidade, e porque estamos aprendendo juntos como construir uma sociedade mais inclusiva.

Continuaremos investindo em treinamentos e conscientização dos nossos 50 mil funcionários para combater a discriminação, bem como no letramento de nossos executivos, que em 2021, tornaram-se sponsors nas agendas de gerações, gênero, LGBTI+, pessoas com deficiência e raça/etnia.

Apesar de todas as nossas iniciativas sabemos que ainda há muito para avançar. Estamos trabalhando para que as nossas farmácias continuem sendo referências no acolhimento às pessoas, mantendo o máximo respeito e cuidado com clientes, funcionários e a sociedade em geral.”

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