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Familiares de vítimas da maior chacina de SP cobram justiça

Julgamento de ex-PM e ex-GCM acusados por 17 mortes começou na manhã desta segunda-feira (22/2)

atualizado

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Familiares das vítimas da chacina de Osasco fazem uma vigília e pedem justiça
1 de 1 Familiares das vítimas da chacina de Osasco fazem uma vigília e pedem justiça - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

São Paulo – Familiares de vítimas da chacina de Osasco, ocorrida em 2015, fazem vigília em frente ao fórum da cidade, onde o ex-cabo da Polícia Militar (PM) Victor Cristilder Silva dos Santos, de 37 anos, e o guarda-civil municipal Sérgio Manhanhã, de 48, são julgados na manhã desta segunda-feira (22/2).

A expectativa é que o júri dos dois dure cerca de quatro dias. Eles são acusados de matar 17 pessoas e ter baleado ou ferido outras sete em 13 de agosto de 2015 em Barueri e Osasco na maior chacina da história do estado de São Paulo.

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Familiares das vítimas da chacina de Osasco fazem uma vigília e pedem justiça
Familiares de ex-GCM alegam que ele também é vítima e é inocente
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O ex-PM e o ex-GCM já foram condenados em outros dois júris anteriores pelos mesmos crimes, com penas somadas de mais de 200 anos de prisão. Mas, após recurso de Victor Cristilder, o Tribunal de Justiça de São Paulo cancelou mais uma vez a sentença e marcou um novo julgamento.

Os desembargadores consideraram que, no caso dos dois, a condenação seria contrária às provas dos autos. A Corte, porém, manteve válida a principal prova contra eles — o que foi contra a tese da defesa de que teria sido obtida de forma ilegal. Pesam contra eles uma troca de mensagem no WhatsApp em horários iguais aos do início e fim da chacina.

De acordo com denúncia do Ministério Público, os dois faziam parte de um grupo de extermínio e executaram as vítimas para vingar o assassinato de um policial militar e de um guarda-civil, que havia ocorrido poucos dias antes da chacina.

A defesa alega inocência dos dois, por isso também há familiares deles no fórum fazendo apelo por liberdade. Outros dois policiais militares envolvidos no caso foram condenados em 2017 e estão presos.

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