Família sobre morte de técnico em subestação da Enel: “Sem entender”

Goiânia – “Sem entender”, assim disse a família do funcionário da Enel, distribuidora de energia elétrica em Goiás Edivânio Aparecido Pereira, de 48 anos, morto enquanto trabalhava na manhã dessa quinta-feira (12/8). O acidente aconteceu na subestação de energia Atlântico, na região sudoeste da capital goiana. A vítima morreu no local.

Ao Metrópoles, o irmão do trabalhador, Ewidson Pereira de Sousa, de 44 anos, disse que o irmão “era muito experiente”, e não consegue entender as causas do acidente que o vitimou fatalmente. O homem trabalhava na empresa há quase 20 anos. No momento do acidente, ele realizava um procedimento de medição.

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Família, que está "sem entender" a situação, afirma que ele era um profissional experiente

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Ele morreu no local de trabalho após um acidente elétrico

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Carro do IML na subestação para retirada do corpo de Edivânio

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Veículo de trabalho em unidade da Enel onde ocorreu o acidente

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Perita criminal durante análise do local onde trabalhador da Enel morreu

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Por causa do acidente com o colaborador da empresa, energia elétrica da subestação foi desligada, causando apagão em vários bairros

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Subestação Atlântico da Enel em Goiânia (GO), onde trabalhador morreu

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Ewidson e Elisângela disseram que estão "sem entender" a morte de Edivânio

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De acordo com a cunhada de Edivânio, Elisângela Barbosa, de 38 anos, ele era uma pessoa comunicativa, alegre, gostava muito de viver e reconhecido pela competência e profissionalismo. “Ainda estamos chocados e sem entender como tudo isso aconteceu. Ele era muito competente, trabalhava na empresa há muito anos. A ficha não caiu”, disse ela, ressaltando que a família teria que fazer o reconhecimento facial do corpo da vítima no Instituto Médico Legal (IML).

Segundo a cunhada, Edivânio era casado e deixa três filhos adolescentes, com idades entre 10 e 18 anos. Ela não soube informar sobre o auxílio prestado pela Enel à família. “Eu não sei se a Enel vai prestar algum tipo de auxílio, acredito que sim, mas eles devem ter entrado em contato com a esposa dele”, afirmou ela.

Ainda, segundo Elisângela, o pai de Edivânio, que tem 84 anos e mora no município de Orizona, a cerca de 137 km de Goiânia, deve vir para a capital participar das cerimônias fúnebres do filho.

Apagão

De acordo com a Enel, na tentativa de salvar Edivânio, a operação local na subestação foi totalmente desligada, o que gerou instabilidade e falta de energia por mais de 2h em diversos bairros da região Sul de Goiânia e em alguns de Aparecida de Goiânia.

Foram atingidos os setores Bueno, Bela Vista, Serrinha, Pedro Ludovico, Parque Amazônia, Nova Suíça e Jardim América. Diversos semáforos ficaram desligados e o trânsito ficou complicado em diversas regiões.

Em nota, a Enel informou que o Corpo de Bombeiros foi acionado e tentou, por quase 30 minutos, reanimar Edivânio.

“Todo o time da Enel Goiás está profundamente consternado e a empresa já está em contato com a família para prestar todo o apoio necessário”, diz o texto da nota.

O fornecimento da energia foi restabelecido por volta das 13h dessa quinta.