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Rio: família protesta após assassinato brutal de congolês em quiosque

Parentes relataram que vítima foi espancada até a morte depois de cobrar pagamentos de diárias atrasados. Polícia Civil investiga o caso

atualizado

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protesto africano morto rio (2)
1 de 1 protesto africano morto rio (2) - Foto: TV Globo

A família do congolês Moise Kabamgabe, de 24 anos, está revoltada com o assassinato brutal dele. Parentes fizeram um protesto neste sábado (30/1) na avenida Lúcio Costa, no Rio de Janeiro (RJ), pedindo resposta para as autoridades.

Moise trabalhava em um quiosque de praia na Barra da Tijuca e foi amarrado e espancado até a morte por cinco pessoas, na última segunda-feira (24/1). Ele foi encontrado morto em uma escada.

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Família de Moïse Kabagambe protesta por Justiça
Quiosque em que Moïse Kabagambe trabalhava. A vítima foi morta quando foi cobrar dívida
Mãe de Moise denuncia racismo em morte do filho
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Moïse Kabagambe, de 24 anos, assassinado de forma brutal

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Família de Moïse Kabagambe protesta por Justiça

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Quiosque em que Moïse Kabagambe trabalhava. A vítima foi morta quando foi cobrar dívida

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Mãe de Moise denuncia racismo em morte do filho

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A família do jovem relatou para a reportagem da TV Globo que no momento da morte, ele tinha ido até o quiosque cobrar diárias de pagamento atrasadas. Câmeras flagraram o espancamento e testemunhas disseram que os bandidos usavam pedaços de pau e um taco de baseball.

“Amarraram ele junto com as pernas e mãos. A polícia veio depois de 20 ou 40 minutos”, contou um familiar de Moise para a TV Globo. Moise e seus familiares se mudaram da República do Congo para o Brasil em 2014, fugindo da guerra e da fome.

Sem os órgãos

Os parentes também atribuem o crime ao racismo e à xenofobia, que é o preconceito contra estrangeiros. Além disso, eles denunciaram que quando foram retirar o corpo do jovem no IML, a vítima estaria sem os órgãos.

“Onde estão os órgãos? Nós não sabemos. Em menos de 72 horas ele foi dado como indigente”, lamentou uma outra familiar para a reportagem da televisão.

A Polícia Civil informou para a TV Globo que já ouviu oito pessoas e está analisando as imagens das câmeras de monitoramento. A polícia também negou que os órgãos de Moise foram retirados.

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