Família pede prisão preventiva de empresária que matou mulher em GO
Segundo a Polícia, vítima foi prensada pela empresária em uma pilastra. Caso aconteceu após briga em distribuidora de bebida
atualizado
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Goiânia – O advogado que representa a família de Bárbara Angélica Barbosa, de 30 anos, morta prensada contra uma pilastra após uma briga em uma distribuidora de bebidas, no Jardim Pompeia, na capital goiana, pediu a conversão da prisão da suspeita do crime de flagrante para preventiva.
O caso aconteceu na madrugada dessa quinta-feira (21/4). A empresária Murielly Alves Costa, de 27 anos, flagrada nas imagens registradas por câmeras de segurança no estabelecimento, além de atropelar e matar a vítima, também agrediu outras pessoas no local. A mulher está detida na Delegacia de Homicídios (DIH).
Prisão preventiva
De acordo com o advogado que defende a família da vítima, Eduardo Moura, o argumento para a conversão da prisão de flagrante em preventiva é a própria materialidade do crime.
“A materialidade delitiva resta demonstrada pelo Auto de Prisão em Flagrante, inclusive com óbito de uma das vítimas (Barbara Angélica) e a tentativa de homicídio, em face de outra ofendida (Kamyla Lima). A autoria, que recai sobre Murielly Alves, também é indiscutível”, diz o jurista.
Ainda de acordo com o advogado, Bárbara foi morta de forma brutal e afirma que “a prisão preventiva da autuada é medida de extremo rigor, a fim de garantir a ordem pública, que ficou abalada com a brutalidade que o crime foi cometido, bem como a repercussão midiática do caso”.
Confusão
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Marcos Gomes, a empresária causou tumulto desde quando chegou à distribuidora de bebidas.