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Família pede doação de sangue para aluna queimada em atividade escolar

Jovem teve 60% do corpo queimado durante um experimento de química em uma escola de Anápolis (GO). Ela segue em estado grave na UTI

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annelise lopes estudante que se queimou em aula de química em anápolis, goiás
1 de 1 annelise lopes estudante que se queimou em aula de química em anápolis, goiás - Foto: Reprodução

Goiânia – A família da estudante Annelise Lopes Andrade, de 16 anos, realiza por meio das redes sociais uma campanha para conseguir doações de sangue. A adolescente teve 60% do corpo queimado durante um experimento químico, no final do mês passado, no Colégio Estadual Professor Heli Alves Ferreira, no bairro Jundiaí, em Anápolis, a cerca de 55 km da capital goiana.

De acordo com a família, Annelise continua em estado grave e respira com ajuda de aparelhos, na Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), em Goiânia.

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Adolescente sofreu queimadura durante experimento em aula de química
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A jovem, de 16 anos, teve melhora significativa, no decorrer do tratamento

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Adolescente sofreu queimadura durante experimento em aula de química

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Conforme as postagens, a jovem precisa urgentemente de doações de sangue de qualquer tipo, que podem ser feitas no Banco de Sangue do Hugol. A unidade de saúde fica na Avenida Anhanguera, número 14.527, Setor Santos Dumont, na capital.

Vaquinha on-line

Familiares e amigos da jovem também criaram uma vaquinha on-line. Como descrito na página, Annelise e a mãe, a cabeleireira Diolange Carneiro, trabalhavam juntas. No entanto, após o acidente, a mãe da adolescente não tem condições físicas e psicológicas para trabalhar e manter os dois filhos menores, além das despesas decorrentes da mudança de rotina.

A meta da campanha é juntar R$ 50 mil, e todo o valor será para o tratamento e a recuperação de Annelise. Até o momento, a vaquinha tem 74 apoiadores e R$ 6.900 arrecadados.

Queimaduras

A jovem e os colegas estavam em aula remota na semana passada, mas pediram autorização para ir ao colégio fazer um experimento das disciplinas de física e química. A coordenação da escola atendeu a solicitação e disponibilizou uma sala para os estudantes. Todos eles são do 2º ano colegial.

A intenção era fazer um vídeo do experimento, e Annelise era quem estava com o celular gravando na hora da explosão, que ocorreu no dia 30/11.

A coordenação do colégio alega não ter sido informada pelos alunos de que eles usariam álcool na atividade. Nenhum professor acompanhava de perto o que eles estavam fazendo.

Apoio à família

Por meio de nota, a Secretaria de Educação de Goiás (Seduc) informou que dá total apoio aos familiares e uma equipe multidisciplinar acompanha de perto os desdobramentos do caso.

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