Família não tem dinheiro para enterrar casal e bebê assassinados no RJ
A família das vítimas do ataque a tiros vão tentar, nesta terça-feira (19/3), garantir a gratuidade do sepultamento dos corpos
atualizado
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Família do casal e do bebê mortos em um ataque a tiros em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, nesse domingo (17/3), afirmaram que não têm dinheiro para cobrir os gastos do enterro das vítimas.
Uma vaquinha foi aberta para arrecadar fundos e, assim, realizar o enterro de Rayssa dos Santos Ferreira, de 23 anos, Filipe Rodrigues, de 24 anos, e de Miguel Filipe dos Santos Rodrigues, de 7 meses.
Ao G1, Leonardo Murta, tio de Rayssa, informou que os corpos dos três já estão liberados. Apesar disso, os parentes dizem não saber “o que fazer ou para onde levar”, uma vez que não têm dinheiro para enterrá-los.
Os parentes das vítimas vão tentar, nesta terça-feira (19/3), garantir a gratuidade do sepultamento dos três corpos.
O ataque contra casal e bebê
Os três estavam em um carro alugado, um Voyage branco, com placa de São Paulo, quando foi surpreendida por criminosos em outro veículo. O ataque ocorreu em frente a um ponto de ônibus, no bairro Baldeador, em Niterói.
Rayssa estava no banco de trás e teria tentado proteger o filho. O casal morreu no momento do ataque, enquanto o bebê, com uma bala alojada na cabeça e tiro na perna, chegou a ser levado ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos.
Uma das linhas de investigação da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG), da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro (PCERJ), é de que os três teriam sido assassinados por uma dívida de R$ 5 mil.