Família desocupa apartamento de anestesista às pressas na Barra, no RJ
Giovanni Quintella, 31, morava sozinho na Barra da Tijuca e proprietário pediu para que família esvaziasse imóvel assim que soube do crime
atualizado
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Rio de Janeiro- Preso por estuprar uma paciente sedada durante cesárea, a família do anestesista Giovanni Quintella, 31, tenta esvaziar o apartamento dele desde a última segunda-feira (11/7), a pedido do proprietário, que ficou em choque com a situação.
De acordo com o Extra, o médico morava sozinho em um apartamento na Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Diariamente, entre 6h e 7h da manhã, a família vai até o imóvel e retira os pertences de Giovanni. Sempre com semblante sério, eles passam sem falar com ninguém.
Reservado e sem conversar com ninguém, diariamente ele ia até a academia que ficava ao lado do prédio: “Era extremamente vaidoso, às vezes ficava na academia até o último horário. Treinava com um personal trainer e nunca batia papo com mais ninguém”, disse uma conhecida ao Extra, que preferiu não se identificar.
Os vizinhos sentem dificuldade de falar sobre o médico, justamente porque ele nunca deu abertura para ninguém se aproximar. Giovanni não costumava receber amigos em seu apartamento, mas estava sempre acompanhado de mulheres. Alguns tentaram encontrar justificativa para a motivação do crime, mas não encontraram nada.
“Ele era rico, tinha uma condição boa, uma namorada linda. Ele tinha tudo, não dá pra entender”, conta.
A família de Giovanni mora na Barra da Tijuca, o pai e a irmã também são médicos e aparentemente, estão todos em choque. Com 41 anos de carreira, o pai do anestesista é dono de uma clínica de ginecologia em Vila Isabel, zona norte do Rio. Nessa quarta-feira (13), o consultório estava fechado.
O Metrópoles tentou contato com a família e com a defesa de Giovanni, mas até a conclusão da reportagem, não obteve retorno.
Giovanni foi preso na madrugada da última segunda-feira (11/7), no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em São João de Meriti, Baixada Fluminense. Ele foi flagrado em um vídeo colocando o pênis na boca de uma paciente sedada, no meio de uma cesárea.
A Polícia Civil investiga ao menos seis casos de estupro cometidos pelo anestesista.
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