Família denuncia que militar da Marinha morreu em piscina sem socorro
Giovani Lima, de 30 anos, treinava para teste de aptidão física do curso de mergulhadores e morreu afogado em clube do RJ sem salva-vida
atualizado
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Familiares do sargento da Marinha Giovani Lima, de 30 anos, denunciam que ele morreu afogado em um clube de Mesquita (RJ) que não tinha salva-vidas. A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte, que aconteceu no último dia 10 de janeiro.
Giovani costumava treinar para o teste de aptidão física do curso de mergulho da Marinha, que aconteceria em março, mas teria passado mal e se afogado. Parentes disseram para a TV Globo que ele chegou a ficar 10 minutos submerso e foi resgatado por um segurança.
“Eu nunca fui fã desse lugar porque eu sempre achei perigoso e o meu marido sempre falava que as piscinas são fundas. Naquele dia, ele saiu e foi. Quando já estava lá, me mandou uma mensagem dizendo que já estava na piscina”, relatou para o G1 Rio companheira de Giovani, Stephanie Cristina.
Morte durante treinamento
O militar morreu quando fazia um mergulho livre de apneia, em que se fica debaixo da água só com o ar dos pulmões. Durante esse tipo de exercício, ele usava um peso na cintura.
A família ficou sabendo da morte pelo plano de saúde do militar. Ele já chegou morto na unidade de saúde.
O Tênis Clube de Mesquita, local onde o sargento se afogou, chegou a divulgar nas redes sociais uma versão de que o militar morreu fora da piscina por parada cardíaca.
No entanto, um laudo do IML divulgado pela Globo revelou que o jovem morreu de asfixia por afogamento. O Tênis Clube apagou a publicação.