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Rio: família de Moïse aceita administrar quiosque no Parque Madureira

Após recusarem o ponto onde ocorreu o crime, ofertado pela Orla Rio, parentes do congolês aceitaram ponto na zona norte da cidade

atualizado

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1 de 1 Moise_congoles - Foto: Reprodução

Rio de Janeiro – A família de Moïse Kabamgabe aceitou administrar um ponto no Parque Madureira, na zona norte do Rio, após conversas com o secretário municipal de Fazenda, Pedro Paulo. A informação foi confirmada pelo Metrópoles nesta terça-feira (15/3).

Parentes do congolês de 24 anos, espancado até a morte em um quiosque da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, no dia 24 de janeiro, já haviam negado a concessão do espaço no qual o jovem foi assassinado. O quiosque seria cedido pela Orla Rio até 2030.

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Câmera registra agressão contra congolês Moïse
Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, foi espancado até a morte depois de cobrar R$ 200 por duas diárias de trabalho não pagas
Ivone Lay, mãe de Moïse
Três homens foram presos pela morte do congolês Moïse, em um quiosque no Rio de Janeiro
Chadrac Kembilu e Moïse Eureka: amigos do jovem assassinado
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Moïse Kabagambe foi morto a pauladas, no final de janeiro, no quiosque onde trabalhava na Barra da Tijuca

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Câmera registra agressão contra congolês Moïse

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Moïse Mugenyi Kabagambe, de 24 anos, foi espancado até a morte depois de cobrar R$ 200 por duas diárias de trabalho não pagas

Arte: Carla Sena
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Ivone Lay, mãe de Moïse

Fotos: Aline Massuca/ Metrópoles
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Três homens foram presos pela morte do congolês Moïse, em um quiosque no Rio de Janeiro

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Chadrac Kembilu e Moïse Eureka: amigos do jovem assassinado

Aline Massuca/ Metrópoles

No entanto, em uma reunião no dia 15 de fevereiro, a família declarou preferir operar em outro local, por não se sentir à vontade para administrar o endereço da tragédia.

Mesmo com isso, a concessionária manteve as condições ofertadas, que autorizam o uso de um espaço comercial até 2030, com isenção de aluguel, todo o suporte jurídico e contábil, além de treinamento para a gestão.

O Ministério Público do Rio solicitou, por meio de inquérito civil, que a Prefeitura do Rio e a Orla Rio informassem como a família será indenizada. O prazo para resposta é de 30 dias, a partir de 23 de fevereiro.

Assassinato 

Moïse Kabamgabe foi morto durante um desentendimento no quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, após cobrar duas diárias de trabalho que estavam atrasadas.

Testemunhas disseram à polícia que receberam ordens dos agressores para “não olhar para eles” enquanto deferiam pauladas no congolês.

De acordo com quem presenciou, enquanto comprava refrigerantes, os agressores justificaram os golpes alegando que Moïse estava assaltando as pessoas e eles “queriam dar um corretivo” no congolês.

No último dia 22, a Justiça do Rio aceitou a denúncia contra os três acusados pela morte de Moïse. Na decisão, a juíza Tula Correa de Mello, titular da 20ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, pediu a prisão preventiva de Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, Brendon Alexander Luz da Silva e Fábio Pirineus da Silva.

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