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Família de copiloto do bimotor se muda para buscar ajuda nas buscas

Namorada do copiloto mobilizou as redes sociais com a hashtag #achemoavião, que já foi compartilhada no Twitter por cerca de 15 mil pessoas

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Copiloto do avião bimotor com a namorada (E) e a mãe
1 de 1 Copiloto do avião bimotor com a namorada (E) e a mãe - Foto: Reprodução/Instagram

Rio de Janeiro – Parentes e amigos do copiloto e proprietário do avião bimotor, José Porfírio de Brito Júnior, de 20 anos, que caiu no mar entre Rio e São Paulo abriram duas frentes de mobilização para encontrar o jovem e o passageiro, que seguem desaparecidos.

A namorada do copiloto, Thalya Ares Vianna, se mudou para Paraty, na Costa Verde do RJ, para acompanhar de perto as buscas no local. Além disso, uma campanha foi mobilizada nas redes sociais para auxiliar nos trabalhos para encontrar os dois tripulantes. 

“A rotina da família, dos conhecidos, dos solidários e a minha é a de acompanhar e ajudar nas buscas. Mudei para Paraty para isso. E estamos nos mobilizando intensamente nas redes sociais. Precisamos de ajuda especializada, precisamos dos equipamentos da Marinha”, conta ao Metrópoles Thalya, de 20 anos.

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Desde as 4h35, bombeiros no mar e a Aeronáutica no céu tentam encontrar tripulantes e destroços do avião bimotor
Três pessoas estavam a bordo da aeronave; piloto foi encontrado sem vida
A aeronave modelo PA-34-220T estava registrada como propriedade do copiloto José Porfírio de Brito Júnior, de 20 anos
Avião bimotor que caiu no mar em Ubatuba (SP) iria pousar no aeroporto de Jacarepaguá, no RJ
Bimotor decolou de Campinas, em São Paulo, por volta de 20h30, com destino ao Rio de Janeiro
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Corpo de Bombeiros de SP, com apoio do RJ, faz buscas pelo avião bimotor

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Desde as 4h35, bombeiros no mar e a Aeronáutica no céu tentam encontrar tripulantes e destroços do avião bimotor

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Três pessoas estavam a bordo da aeronave; piloto foi encontrado sem vida

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A aeronave modelo PA-34-220T estava registrada como propriedade do copiloto José Porfírio de Brito Júnior, de 20 anos

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Avião bimotor que caiu no mar em Ubatuba (SP) iria pousar no aeroporto de Jacarepaguá, no RJ

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Bimotor decolou de Campinas, em São Paulo, por volta de 20h30, com destino ao Rio de Janeiro

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No entanto, a aeronave com três tripulantes caiu por volta das 21h no mar em Ubatuba, litoral de SP, antes de pousar no aeroporto de Jacarepaguá (RJ)

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Copiloto está entre os tripulantes, segundo familiares

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Foto compartilhada pelo copiloto em dezembro de 2020

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Mãe do copiloto José Porfírio de Brito Júnior, de 20 anos, Ana Regina fala das buscas pelo avião bimotor

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No Twitter, Thalya e amigos de José Porfírio criaram uma mobilização com a hashtag #achemoavião que, da noite desta terça-feira (30/11) até a manhã desta quarta-feira (1/12), já foi compartilhada por cerca de 15 mil pessoas.

“Precisamos de toda a ajuda possível. Seria ótimo, por exemplo, se a Marinha disponibilizasse o sonar da corporação, que é específico para águas profundas e colaborasse com as buscas, mas eles não se comunicam com a família e ainda desabilitaram a permissão para comentários nas redes sociais deles. É muita humilhação ter que implorar para a Marinha nos dar apoio”, desabafa Thalya.

Ainda segundo ela, o Corpo de Bombeiros segue incansável nas buscas, mas precisam de apoio, como a ajuda de cães farejadores para o patrulhamento nas ilhas da região. “Também pedimos apoio de quem possui câmeras térmicas. Temos a esperança, fé de que estão vivos e se ajudando em algum canto da região. Precisamos achar meu namorado e o passageiro, além de encontrar o avião para aniquilar todas as dúvidas sobre o que aconteceu”, completa.

Buscas continuam

O avião bimotor tinha três tripulantes, mas até o momento apenas um corpo foi encontrado na tarde de quinta-feira (25/11), o do piloto Gustavo Carneiro, cremado no sábado. As buscas por José Porfírio e o empresário Sérgio Alves Dias Filho, de 45, que fretou o voo, seguem sendo realizadas pelas Forças Armadas e os Bombeiros no litoral entre Ubatuba, em São Paulo, e Paraty, no Rio de Janeiro.

O bimotor decolou, com atraso, em Campinas. O voo estava previsto para sair às 17h, mas só partiu às 20h30 do dia 24. O último contato com a aeronave foi feito às 21h40, pela torre do Rio de Janeiro. O avião estava em situação normal, com autorização para realizar voos noturnos, porém, não tinha permissão para fazer táxi aéreo.

Ao Metrópoles, a Marinha do Brasil diz que não é responsável pelas buscas e que não comenta o trabalho de salvamento em Paraty. O Corpo de Bombeiros informou que, nesta manhã, nenhum indício da aeronave e dos tripulantes desaparecidos foi encontrado.

Na última sexta-feira, foram divulgadas imagens dos últimos momentos do copiloto e do passageiro, no saguão de um aeroporto em Campinas, foram divulgadas, permitindo a identificação da terceira vítima.

 

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