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Família de aluno de medicina que matou a mãe tem dívida de R$ 347 mil

O estudante e a família teriam feito um empréstimo em uma instituição financeira para pagar a faculdade, no Rio de Janeiro

atualizado

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Imagem colorida de Carlos Eduardo Aquino, estudante de medicina acusado de matar a mãe
1 de 1 Imagem colorida de Carlos Eduardo Aquino, estudante de medicina acusado de matar a mãe - Foto: Reprodução

A família do estudante de medicina Carlos Eduardo Tavares Aquino Cardoso, 32 anos, tem uma dívida de R$ 347 mil para ser paga à faculdade. O aluno foi preso por atropelar e matar a mãe, Eliana de Lima Tavares Cardoso, 59, quando passeava em uma bicicleta elétrica na noite de 28 de outubro no bairro Jardim Carioca, no Rio de Janeiro.

Carlos Eduardo cursava o último ano de medicina. Ele e a família mantêm a dívida de um empréstimo em uma instituição financeira, feita para pagar a Faculdade de Medicina de Campos, em Campos dos Goytacazes, onde o suspeito estudava.

Segundo as investigações, a instituição financeira teria entrado com um processo na Justiça, em julho deste ano, para reaver o pagamento de um valor solicitado pelo estudante e os pais dele.

Em nota, a Faculdade de Medicina de Campos informou ao Metrópoles que criou uma comissão disciplinar para avaliar o caso. “O resultado [será] divulgado em nosso site oficial, assim que for concluído”.

“Entendemos a repercussão do caso, mas a instituição tem o dever de se amparar nas leis vigentes do país, particularmente, a Lei Geral de Proteção de Dados (nº 13.709/2018)”, informou.

O estudante de medicina Carlos Eduardo Tavares Cardoso é acusado de atropelar e matar a mãe em Campos dos Goytacazes. Segundo a apuração policial, o universitário acelerou o carro e passou por cima de Eliana, que estava em uma bicicleta elétrica.

Em entrevista coletiva, o delegado da 146ª Delegacia de Polícia (Guarus), Carlos Augusto Guimarães, afirmou que, na noite do crime, o suspeito passava por um local iluminado, com boa visibilidade e que identificou a bicicleta da vítima antes de atingi-la com o veículo.

“Era uma bicicleta elétrica amarela. Um amarelo-gema, vivo. As testemunhas, pessoas que moravam ali, reconheciam a bicicleta por aquela cor. E o autor (o estudante) tinha memória visual do item, que ele, em outra ocasião, tinha tentado destruir”, detalhou o delegado.

Segundo o investigador, Carlos Eduardo, antes do assassinato, havia pedido dinheiro à mãe para comprar açaí e cigarro. Em seguida, pegou o carro do pai emprestado e saiu. O estudante comprou cocaína e maconha em uma comunidade próxima e, ao retornar  para casa, viu a mãe pedalando e a atropelou por trás. A vítima morreu na hora.

Agressões verbais e físicas

Em alguns vídeos veiculados nas redes sociais, é possível ver que o suspeito tinha histórico de agressão verbal e física contra a mãe.

Veja: 

 

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