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Família celebra júri de mulher que deu bolo envenenado para ex-sogro

“Decisão traz justiça para os familiares das vítimas”, diz advogado que representa a família das vítimas assassinadas por Amanda Partata

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Foto colorida da advogada Amanda Partata em audiência de custódia - Metrópoles
1 de 1 Foto colorida da advogada Amanda Partata em audiência de custódia - Metrópoles - Foto: Reprodução/ TJGO

O advogado Luís Gustavo Nicoli, representante da família das vítimas assassinadas pela advogada Amanda Partata, em Goiânia (GO), celebrou a decisão da Justiça de levá-la a júri popular.

Ela é acusada de homicídio qualificado, após matar o ex-sogro Leonardo Pereira Alves e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, em dezembro do ano passado. Amanda usou bolos envenenados com arsênio para assassiná-los.

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Empório onde os produtos foram comprados está localizada no Setor Marista, em Goiânia
Amanda fez compras em um empório no domingo (17/12) de manhã
Polícia suspeita que veneno tenha sido manipulado em suco
Advogada Amanda Partata durante audiência de custódia
Suspeita de envenenar ex-sogro se emocionou em audiência
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Ela foi presa na quarta-feira (20/12)

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Empório onde os produtos foram comprados está localizada no Setor Marista, em Goiânia

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Amanda fez compras em um empório no domingo (17/12) de manhã

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Polícia suspeita que veneno tenha sido manipulado em suco

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Advogada Amanda Partata durante audiência de custódia

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Suspeita de envenenar ex-sogro se emocionou em audiência

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Polícia prendeu advogada por suspeita de ter envenenado ex-sogro e mãe dele

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A Justiça goiana determinou, nessa segunda-feira (28/8), que ela será submetida a júri popular, reconhecendo os elementos apresentados pela investigação e a premeditação do crime atribuído à advogada.

“Essa decisão traz justiça para os familiares das vítimas, confirmando a responsabilidade de Amanda pelos atos cruéis que devastaram essa família. É um passo importante para que os culpados respondam por seus crimes e para que as vítimas possam finalmente ter um pouco de paz”, argumenta o advogado.

A decisão é do juiz da 1ª Vara Criminal dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, Eduardo Pio Mascarenhas da Silva. Conforme a investigação, Amanda teria agido motivada por vingança, após um breve relacionamento com o filho da vítima.

O que diz o processo

De acordo com a decisão, a advogada é ré por homicídio qualificado (motivo torpe e uso de recurso que impossibilitou a defesa das vítimas). À época do crime, o ex-sogro dela Leonardo Pereira tinha 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, estava com 86.

Além disso, Amanda responde por tentativa de homicídio contra outras duas pessoas da família que estavam na ocasião e para quem ela ofereceu os alimentos envenenados.

“A decisão judicial reconheceu que Amanda premeditou o crime, comprando o veneno e manipulando os bolos que ofereceu às vítimas. A acusação foi robusta, baseada em provas como mensagens ameaçadoras enviadas por Amanda e a confirmação de que as vítimas foram envenenadas com arsênio”, aponta o advogado da família.

Veneno comprado pela internet

A investigação da Polícia Civil de Goiás (PCGO) descobriu que Amanda comprou pela internet o veneno utilizado para cometer os crimes. Conforme a apuração, ela efetuou a compra em 8 de dezembro de 2023 e chegou a pesquisar sobre “consequências mortais em caso de consumo humano”.

No dia do crime, ela foi até uma doceria famosa de Goiânia, comprou bolos no local e, em seguida, os envenenou. Depois disso, Amanda foi até a casa do ex-namorado, onde chegou oferecendo um café da manhã para a família.

Ela estava em processo de reaproximação, após anunciar uma gravidez falsa. O relacionamento entre ela e Leonardo Filho durou cerca de um mês, apenas.

A advogada segue presa preventivamente desde dezembro de 2023. Apesar dos questionamentos e das alegações da defesa, a Justiça manteve a detenção. “A prisão preventiva é necessária para evitar a prática de infrações penais”, justificou o juiz.

“A defesa tentou alegar insanidade e ilicitude das provas, mas os laudos periciais confirmaram que Amanda tinha plena capacidade de entender seus atos. A cadeia de custódia das provas foi questionada, mas o tribunal concluiu que as evidências eram confiáveis”, conta Luís Gustavo Nicoli.

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