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O furacão Milton, que passou pela Flórida (EUA), deixou um rastro de destruição pelas cidades. Milhares de moradores precisaram deixar suas casas e, mesmo quem não foi atingido de maneira direta, também teve de se manter e alerta, como foi o caso do catarinense Kaue Wilbert, que mora em Miami, no sul da Flórida.
Keue, ou Girino, como é mais conhecido, a esposa Suély e as duas filhas, de 9 e 12 anos, são de Xanxerê, no oeste de Santa Catarina, e moram nos Estados Unidos há cerca de oito meses. Ele conta que, mesmo a cidade onde está não ter ficado na rota do furacão, foram horas de muita apreensão.
“A situação agora está controlada. Na região onde nós estamos, que é em Miami-Dade County, não foi dado toque de recolher, nem nada disso, porque não estava na rota do furacão. Mas, claro, que durante as últimas 12 horas a 8 horas antes do furacão, as autoridades ficam cuidando disso para poder passar alguma orientação caso ele mude a rota. Então, o medo da galera aqui por perto é de que ele virasse a rota durante esse período”, conta Girino.
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