Ao Metrópoles a Diretoria-Geral de Administração Penitenciaria (DGAP) informou que os policiais penais confundiram o carro da família com um veículo usado por criminosos armados que tentavam arremessar drogas na cadeia.
De acordo com o órgão, pouco antes da abordagem ao carro da família, os bandidos teriam atirado contra os policiais penais.
Veja a nota na íntegra:
“Policiais penais do Grupo de Guaritas e Muralhas, ao interceptar uma tentativa de arremesso de ilícitos, utilizando drone, para dentro da Casa de Prisão Provisória, deparou com veículo de cor escura e com cerca de três ocupantes em uma via urbana de uma comunidade localizada ao fundo do presídio.
Ocasião em que os ocupantes deste veículo dispararam em direção aos policiais, colocando em risco a integridade física dos profissionais. Neste momento, os servidores penitenciários reagiram a injusta agressão. Momento em que o veículo evadiu do local.
Diante das informações, imediatamente, uma outra equipe de servidores iniciaram patrulhamento nas imediações do complexo prisional buscando interceptar o veículo com os criminosos que havia atirado contra a primeira equipe de policiais, quando deparou com um veículo com as mesmas características do automóvel envolvido na ação. Neste momento foi realizada tentativa de abordagem em via nos fundos das unidades prisionais, área de segurança e monitoramento da Polícia Penal, o motorista não atendeu a voz de parada e acelerou com o objetivo de evadir do local.
Por supostamente tratar de um veículo conduzido por indivíduos de alta periculosidade, armados e que teriam atirados contra guarnição de policiais penais, foram realizados disparos de arma de fogo pelos policiais na tentativa de interceptação do veículo em fuga, sendo que o mesmo evadiu do local, sem ser novamente visto pelos servidores.
A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária abriu procedimentos internos e os envolvidos no fato foram apresentados na Delegacia de Polícia Civil para prosseguimento dos procedimentos necessários”.
Providências
A DGAP instaurou um Procedimento Disciplinar Administrativo, por meio da Corregedoria, para afastamento dos policiais penais envolvidos, enquanto o caso esteja em apuração. O Grupo de Investigação de Homicídios de Aparecida de Goiânia ficou responsável pelo caso.
A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP-GO) destacou que “todas as medidas necessárias para a justa elucidação do fato já estão sendo tomadas tanto administrativamente quando criminalmente. Havendo a comprovação de qualquer dos tipos de transgressão, haverá punição com o rigor da lei”.