Falso cirurgião plástico condenado por morte de paciente é preso
De acordo com a investigação, o suposto médico aplicou silicone industrial na vítima em uma clínica clandestina no estado do Maranhão
atualizado
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Rio de Janeiro – Agentes da Delegacia de Polícia Interestadual – Divisão de Capturas (DC-Polinter) prenderam, nessa sexta-feira (12/2), um falso médico que trabalhava de forma irregular como cirurgião plástico e que teria provocado a morte de uma paciente. O acusado atuava em uma clínica clandestina no município de São Luís, capital do Maranhão.
Segundo os investigadores, o preso, que não teve o nome revelado, realizava procedimentos estéticos em mulheres em busca do corpo perfeito, usando próteses de silicone industrial. Em um desses procedimentos, a empresária Gleicyane Ramos Fernandes, de 29 anos, teve uma parada cardiorrespiratória e morreu. Além dela, segundo a polícia, a clínica fez dezenas de vítimas.
O falso médico ficou pouco mais de seis meses preso preventivamente e foi solto, fugindo para o Rio de Janeiro, onde levava uma vida normal, trabalhando como gerente em uma pizzaria na Barra da Tijuca, na zona oeste, onde foi preso.
Depois da morte da empresária, diversas vítimas procuraram a polícia para denunciar os procedimentos estéticos realizados pelo falso médico. Ele foi condenado a mais de 11 anos de prisão.