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Falso atentado: antes de ser descoberta, perita fez vídeo no hospital

Suspeita de forjar atentado a tiros contra ela mesma, Káthia Mendes chegou a gravar vídeo internada de GO: “Agradeço demais a preocupação”

atualizado

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Reprodução
atentado perita kathia caldas novas goias
1 de 1 atentado perita kathia caldas novas goias - Foto: Reprodução

Goiânia – A perita criminal Káthia Mendes de Magalhães, de 40 anos, suspeita de forjar um atentado a tiros contra ela mesma, chegou a gravar um vídeo no hospital, agradecendo o carinho de pessoas que enviaram mensagens de preocupação.

Káthia foi internada às pressas na noite de quinta-feira (10/3), depois de sofrer um suposto atentado na rodovia GO-231, em Caldas Novas (GO), onde ela era chefe da Polícia Científica. Ela foi atingida por um disparo de revólver no tórax, na altura do ombro.

Veja o vídeo:

Nas imagens, a perita criminal está na cama do hospital, com um curativo sobre o local onde o projétil entrou. A bala foi retirada em uma cirurgia.

“Apesar do que aconteceu, estou bem. (…). Estou fora de risco, estou estável. Vou fazer mais alguns exames, mas eu agradeço demais a preocupação de todo mundo, o carinho… Estou recebendo as mensagens. Daqui a pouco estou de volta. Obrigado”, disse a perita com a voz embargada, no vídeo gravado na sexta-feira (11/3).

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Local de atentado a tiros contra perita criminal tem pouca iluminação
Perita criminal sofreu atentado em rodovia estadual de Goiás
Kathia Magalhães é perita criminal em Caldas Novas
Káthia Mendes Magalhães, chefe da Polícia Científica em Caldas Novas, pediu para ex-servidor atirar nela
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Chefe da Polícia Científica em Caldas Novas, Kathia Mendes

SPTC-GO
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Local de atentado a tiros contra perita criminal tem pouca iluminação

Alan Cássio/Caldas Novas
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Perita criminal sofreu atentado em rodovia estadual de Goiás

Alan Cássio/Caldas Novas
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Kathia Magalhães é perita criminal em Caldas Novas

Reprodução/TV Anhanguera
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Káthia Mendes Magalhães, chefe da Polícia Científica em Caldas Novas, pediu para ex-servidor atirar nela

Reprodução

Falso atentado

Segundo o depoimento de Káthia no dia do suposto atentado, uma pessoa em uma motocicleta atirou depois que ela foi fechada por um carro de farol apagado. A perita disse que estacionou no acostamento, para verificar se o veículo estava danificado, quando foi surpreendida pelo criminoso.

Uma investigação da Polícia Civil, no entanto, descobriu que, na verdade, a perita teria combinado com um ex-colega de profissão de fingir um atentado. O objetivo seria conseguir a transferência do cargo para outra cidade. Ela confessou o crime.

Segundo a investigação, o colega de Káthia atirou nela com um revólver que a própria profissional entregou para ele. O tiro teria sido dado de forma consentida. Os dois vão responder por peculato, fraude processual e porte ilegal de arma de fogo.

Investigação continua

A polícia ainda investiga se havia mais alguma motivação para o falso atentado ou se mais alguém participou da encenação. O colega da perita também vai responder por lesão corporal grave, apesar do disparo ter sido consentido.

O Metrópoles tentou contato com a Káthia ou com algum representante dela desde sábado (12/3), mas não houve retorno até a publicação desta matéria.

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