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Falsa enfermeira que vacinou empresários ganha liberdade provisória

Cláudia Mônica Pinheiro, que é cuidadora de idosos, foi liberada da Penitenciária Estevão Pinto, por volta das 16h30 deste sábado

atualizado

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Reprodução/ TV Globo
Claudia Monica Pinheiro, que vacinou empresários em BH
1 de 1 Claudia Monica Pinheiro, que vacinou empresários em BH - Foto: Reprodução/ TV Globo

A Justiça concedeu, neste sábado (3/4), liberdade provisória a Cláudia Mônica Pinheiro (foto em destaque), falsa enfermeira presa pela Polícia Federal por realizar a vacinação de empresários, na garagem de um estabelecimento de transportes, em Belo Horizonte (MG).

A decisão de soltura, proferida pela desembargadora Ângela Catão, do Tribunal Regional Federal (TRF-1), foi tomada após a defesa da falsa enfermeira entrar com um pedido de habeas corpus. A mulher saiu da Penitenciária Estevão Pinto por volta das 16h30 deste sábado.

Cláudia, que na verdade é cuidadora de idosos, é investigada pela PF por vacinar, de forma ilegal, moradores de bairros nobres de Belo Horizonte, durante um mês.

Os policiais apuram indícios de que Cláudia já tinha um esquema de vacinação em domicílio desde o início do mês de março. Cláudia é a mulher que aparece, em um vídeo, de jaleco, aplicando supostos imunizantes, em empresários, políticos e parentes, na garagem de um estabelecimento em Belo Horizonte. Entre os contemplados com a vacina, está o ex-senador e ex-vice-governador de Minas Gerais Clésio Andrade, segundo reportagem divulgada pela revista Piauí.

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Ex-senador Clésio Andrade é investigado por ter tomado vacina contra a Covid-19
Ex-senador Clésio Andrade é investigado por ter tomado vacina contra a Covid-19
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Ex-senador Clésio Andrade é investigado

Pedro França/Agência Senado
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José Cruz
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Ex-senador Clésio Andrade é investigado por ter tomado vacina contra a Covid-19

Júlio Fernandes/CNT

Na casa de Cláudia, os investigadores encontraram seringas e ampolas de soro fisiológico. Não foi encontrado imunizante contra a Covid-19. Para a polícia, isso reforça a hipótese de que as pessoas que pagaram para serem vacinadas foram enganadas.

A defesa de Cláudia disse que ela possui bons antecedentes e não tem qualquer condenação criminal.

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