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FAB volta a restringir voos privados na reserva Yanomami nesta quinta

Voos estavam liberados desde 6 de abril para facilitar a saída voluntária de garimpeiros ilegais da Terra Indígena Yanomami, em Roraima

atualizado

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FAB/Divulgação
Imagem colorida de helicópteros da Força Aérea Brasileira FAB na Terra indígena Yanomami
1 de 1 Imagem colorida de helicópteros da Força Aérea Brasileira FAB na Terra indígena Yanomami - Foto: FAB/Divulgação

Termina às 21h desta quinta-feira (6/4) a autorização extraordinária para a realização de voos privados dentro da Terra Indígena Yanomami, em Roraima. O tráfego aéreo volta, então, a ser restrito a aeronaves a serviço do governo na região, onde é realizada, desde o início do ano, uma operação para expulsar milhares de garimpeiros que atuam ilegalmente e causam enorme crise humanitária na reserva indígena.

A partir do fim da autorização, aeronaves que voarem pela área restrita poderão ser interceptadas pela Força Aérea Brasileira (FAB), que tem a missão de monitorar o espaço aéreo da TI Yanomami.

A autorização foi concedida para facilitar a saída voluntária dos garimpeiros, já que a região é isolada e de difícil acesso. Para contratar os voos privados, os invasores pagavam entre R$ 10 mil e R$ 30 mil.

Esse tráfego aéreo privado estava autorizado desde o último dia 6 de fevereiro e houve mudanças na decisão da duração do benefício. Inicialmente havia a previsão de permiti-los até 6 de maio, mas o governo federal decidiu antecipar o prazo para um mês antes (esta quinta-feira) de modo a forçar a saída dos garimpeiros que insistiam em permanecer na região.

Pistas de pouso clandestinas

Também nesta quinta, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) informou que fechou 16 pistas de pouso clandestinas na TI Yanomami nas últimas três semanas.

Imagem colorida de viatura da PRF e aeronave apreendida na Terra Indígena Yanomami
Pista de pouso clandestina usada por garimpeiros na TI Yanomami

Em cooperação com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), a PRF também apreendeu 8.720 litros de combustível de aviação, 14,3 toneladas de cassiterita, cinco armas de fogo, um trator, uma motocicleta e duas aeronaves.

O Ibama aplicou R$ 12,6 milhões em autos de infração nessa operação.

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