Explosão em Botucatu: apenas 1 dos 40 integrantes do PCC foi preso
De acordo com a Polícia Civil de SP, os ataques dos criminosos foram em resposta a apreensões de toneladas de drogas nas últimas semanas
atualizado
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Integrantes do PCC cercaram um batalhão da Polícia Militar (PM) e atacaram uma agência do Banco do Brasil na madrugada desta quinta-feira (30/07), em Botucatu, interior de São Paulo. Apenas um dos 40 criminosos foi capturado pelos agentes.
De acordo com a Polícia Civil, os ataques dos criminosos foram uma resposta à apreensão de toneladas de drogas nas últimas semanas. Segundo o delegado à frente do caso, apenas um dos 40 assaltantes foi pego pela polícia.
“Um bandido foi ferido em confronto e foi socorrido. É o primeiro preso”, disse o delegado seccional de Botucatu Lourenço Talamonte à rádio Bandeirantes. “A gente vai procurar agir com cautela para que não ocorra algo pior. Trabalhar com segurança e poder prender sem que nenhuma vida, nenhum cidadão aqui de Botucatu se perca”, continuou.
Com a ação, suspeita-se que a facção criminosa esteja tentando repor o dinheiro perdido com a retenção dos entorpecentes com os ataques aos caixas eletrônicos. A polícia suspeita que esta seja uma ação planejada por uma quadrilha especializada de roubo a banco que era parceira dos criminosos.
Os demais bandidos se esconderam em um matagal durante a fuga e não foram encontrados até o momento. Segundo a PM, cerca de 40 assaltantes participaram da ação. Portando armas, máscaras e coletes à prova de balas, eles balearam dois agentes, que já estão fora de risco. Além disso, eles chegaram a fazer reféns durante a invasão no banco, mas não houve vítimas ou feridos.
Durante o crime, os assaltantes renderam um caminhoneiro e incendiaram o veículo para impedir a passagem dos carros. Os carros que os criminosos utilizaram para se movimentar também foram incendiados.
Em nota, a Prefeitura de Botucatu pediu que os moradores da cidade “permaneçam em suas casas e não procurem possíveis pontos danificados pela cidade”. “[A medida é] para que isso não coloque em risco a segurança de todos e não interfira no trabalho das forças de segurança”.