Expansão: Daia, em Anápolis, deve receber 141 novas indústrias
Decreto de expansão foi assinado pelo prefeito Roberto Naves e o governador Ronaldo Caiado; instalações representam incremento na economia
atualizado
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Goiânia – O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o prefeito de Anápolis, Roberto Naves, assinaram um decreto que torna realidade a expansão do Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), aguardada havia mais de duas décadas pela população. A solenidade ocorreu no Palácio das Esmeraldas, na capital, na noite dessa segunda-feira (28/3).
A nova área dispõe de oito quadras e 141 lotes, em um total de 1.131.622,96 metros quadrados. “Vocês já imaginaram a revolução que vão fazer (mais) 141 empresas instaladas em Anápolis?”, perguntou Ronaldo Caiado após assinatura do decreto pelo prefeito, cuja expectativa, a partir da expansão, é de “um saldo de qualidade à nossa cidade”.
Além dos 141 lotes, a nova área aprovada contará com mais de 300 mil metros quadrados de área pública, entre equipamentos comunitários e área verde.
Histórico
No dia 9 de novembro de 1976, com as presenças do então governador de Goiás, Irapuan Costa Júnior, e do então presidente da República, General Ernesto Geisel, foi inaugurado o Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia), que completou 45 anos. O evento foi considerado um marco no processo de industrialização de Goiás e tinha como objetivo agregar valor à produção agropecuária e mineral.
Anápolis foi escolhida para abrigar um polo industrial, sobretudo por sua localização geográfica estratégica, entre duas capitais (Goiânia e Brasília), por estar no centro do país e ser servida por três rodovias federais – BRs 153, 060 e 414, facilitando o escoamento da produção de Norte a Sul do País.
Além disso, a cidade foi pioneira ao receber a primeira escola de formação profissional para a indústria do Senai (em 1952) fora do eixo Rio-São Paulo, o que contribuiu para escolha tendo em vista a mão-de-obra qualificada formada no município.
Atualmente, o Daia conta com cerca de 150 empresas de diversos segmentos como artefatos para a indústria de construção, plástico, papel, papelão, indústria de alimentos e automobilística, abriga o segundo maior polo farmoquímico do Brasil e gera mais de 20 mil empregos diretos.