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Exército troca general que comandou tropas do Planalto no 8/1

Em comunicado divulgado à tropa nesta quinta, o Comando do Exército anunciou a troca do responsável pelo Comando Militar do Planalto

atualizado

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Militares do Exército diante do acampamento de bolsonaristas no DF - Metrópoles
1 de 1 Militares do Exército diante do acampamento de bolsonaristas no DF - Metrópoles - Foto: Hugo Barreto/Metrópoles

Em comunicado divulgado à tropa nesta quinta-feira (16/2), o Comando do Exército anunciou a troca do responsável pelo Comando Militar do Planalto. Dessa forma, o general Gustavo Henrique Dutra de Menezes, responsável pelo comando das tropas durante os ataques golpistas realizados no dia 8/1, deixa o cargo. De acordo com a CNN, ele será substituído pelo general Ricardo Piai Carmona, atual diretor de Educação Superior Militar.

Sendo assim, Dutra deve ser encaminhado à 5ª subchefia do Estado-Maior Exército. Enquanto isso, José Sant’ana Soares e Silva atingir deve assumir a chefia do Estado-Maior, considerado o segundo na linha de comando da Força. O general é, atualmente, comandante militar do Sul.

Esta é a segunda mudança relevante no comando em menos de um mês. Ainda em janeiro, o general Tomás Paiva deixou o Comando Militar do Sudeste para assumir o posto de comandante do Exército. Ele assumiu o lugar de Júlio César de Arruda, que assumiu o cargo interinamente na transição entre o governo Bolsonaro e o governo Lula.

De acordo com o UOL, outros 74 generais serão remanejados de função. Isso acontece em meio ao cerco da Justiça aos envolvidos nos atos terroristas realizados contra os Três Poderes em janeiro. Como mostrou o colunista Guilherme Amado, ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) já consideram que existem provas de crimes envolvendo militares nas ações antidemocráticas.

Ainda em janeiro, a Polícia Militar abriu cinco inquéritos para averiguar a conduta dos militares durante a tentativa de golpe. Nos próximos dias, em tempo, a equipe do ministro Alexandre de Moraes deve se reunir com a da Polícia Federal para definir o procedimento que será adotado em relação aos militares que atuaram nas manifestações.

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