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Exército diz ao TCU que comprou cloroquina para dar “esperança” à população

A corporação bateu recordes na aquisição do medicamento, a preços superiores em até 167% aos do mercado

atualizado

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Samir Jana/Hindustan Times/Getty Images
hydroxychloroquine
1 de 1 hydroxychloroquine - Foto: Samir Jana/Hindustan Times/Getty Images

O Exército afirmou ao Tribunal de Contas da União (TCU) que comprou cloroquina, remédio sem eficácia comprovada para tratar a Covid-19, com o intuito de levar “esperança a milhões de corações aflitos” com o novo coronavírus.

“Não poderia ser exigível comportamento diverso do Laboratório Químico Farmacêutico do Exército, senão a busca dos insumos necessários e o pronto atendimento às prementes necessidades de produção da cloroquina, que, por seu baixíssimo custo, seria o equivalente a produzir esperança a milhões de corações aflitos com o avanço e os impactos da doença no Brasil e no mundo”, disse André Luiz Silveira, comandante da 1ª Região Militar.

O documento foi obtido por meio da Lei de Acesso à Informação pela Fiquem Sabendo, agência especializada em reportagens feitas com dados de transparência pública.

Segundo informações do jornal O Globo, o Exército, seguindo recomendações do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), bateu recordes na aquisição do medicamento, a preços superiores aos do mercado, em um valor 167% mais alto do que a própria empresa havia cobrado dois meses antes, totalizando gasto de R$ 782,4 mil.

O Exército justificou a compra citando a variação do dólar e a demanda internacional. E afirmou que o preço 167% mais alto era compatível com as cifras praticadas pelo mercado. “O aumento do preço do objeto da aquisição é justificado em razão do fato de que tanto a matéria-prima quanto o frete são influenciados pela variação do dólar, aumentando o preço no mercado mundial associado à escassez e grande procura do insumo farmacêutico.”

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