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Exército barra nomeação de oficial ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

A decisão foi tomada em reunião entre Tomás Paiva, comandante do Exército, e Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Delação Comandante-geral das Forças Armadas General Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército - Metrópoles
1 de 1 Delação Comandante-geral das Forças Armadas General Tomás Miguel Ribeiro Paiva, novo comandante do Exército - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

O novo comandante do Exército, Tomás Paiva, suspendeu a nomeação do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para chefiar o 1º Batalhão de Ações de Comando, o 1º BAC, em Goiânia.

A decisão foi tomada em reunião entre Paiva e Cid, nesta terça-feira (24/1). Não se sabe ainda qual cargo o ajudante de ordens de Bolsonaro deve assumir e se vai assumir alguma função de comando relevante.

Em nota, o Exército informou que Cid pediu o adiamento do comando, que foi acatado pelo general Tomás Paiva.

Conforme revelou a coluna Rodrigo Rangel, do Metrópoles, Cid é alvo de investigação no Supremo Tribunal Federal (STF) por suspeitas de uma espécie de caixa 2 no Palácio do Planalto.

A reportagem mostra que a Polícia Federal mapeou as transações financeiras do militar e encontrou indícios de irregularidades no uso do cartão corporativo, que incluía saques em dinheiro. Os recursos eram usados, inclusive, para pagar contas pessoais da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro e de familiares dela.

Tomás Paiva assumiu o comando do Exército após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demitir o general Júlio César de Arruda. A gota d’água teria sido a recusa do então comandante em exonerar Cid do posto no 1º Batalhão de Ações e Comandos.

A unidade é considerada sensível e estratégica por ter, entre suas atribuições, a incumbência de realizar operações de emergência para debelar ameaças a Brasília e, em eventuais situações de guerra, cumprir missões delicadas contra alvos considerados difíceis.

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Cid com Bolsonaro, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019
Bolsonaro embarca para a Suíça, em janeiro de 2019: Cid estava sempre próximo
O ajudante de ordens carregava a pasta e era o guardião do telefone do ex-presidente
A dupla Bolsonaro-Cid, em viagem ao Catar, em 2021
Cid com Bolsonaro em viagem aos Estados Unidos em março de 2020
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Acompanhado do ajudante de ordens, Bolsonaro visita museu em Dallas, nos Estados Unidos, em 2019

Marcos Corrêa/PR
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Cid com Bolsonaro, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2019

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Bolsonaro embarca para a Suíça, em janeiro de 2019: Cid estava sempre próximo

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O ajudante de ordens carregava a pasta e era o guardião do telefone do ex-presidente

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A dupla Bolsonaro-Cid, em viagem ao Catar, em 2021

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Cid com Bolsonaro em viagem aos Estados Unidos em março de 2020

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Ex-presidente Jair Bolsonaro em viagem à Flórida, nos Estados Unidos, em março de 2020

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Cid com Bolsonaro no debate da TV Globo, na antevéspera do segundo turno das eleições de 2022

Reprodução/TV Globo

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