Exame determinará tipo de arma usada na morte da turista espanhola
Maria Esperanza morreu antes de chegar ao Hospital Miguel Couto, na Gávea (RJ), devido à gravidade do ferimento
atualizado
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O delegado Fábio Cardoso, titular da Divisão de Homicídios da Capital, informou, nesta tarde, que o corpo da turista espanhola Maria Esperanza Ruiz Gimenez será levado para o Instituto Médico Legal, onde será feito o exame de necrópsia. A mulher, de 67 anos, foi morta com um tiro no pescoço, após o veículo no qual ela estava ter furado o bloqueio de uma blitz na Favela da Rocinha, nesta segunda-feira (23/10). O disparo teria sido feito por um policial militar: o exame determinará a arma usada pelo PM.
O motorista do carro, que é italiano e mora há quatro anos no Brasil, foi contratado por uma empresa de turismo da Espanha para o transporte dos turistas no Rio. Com ele, viajava também uma guia de turismo contratada por uma microempresa para levar os turistas espanhóis a um passeio turístico pela cidade, informou a delegada Valéria Aragão, titular da Delegacia Especial de Apoio ao Turista, que está dando apoio à investigação.
No carro estavam também a irmã e o cunhado de Maria Esperanza, que morreu antes de chegar ao Hospital Miguel Couto, na Gávea, devido à gravidade do ferimento.Segundo o delegado Fábio Cardoso, a polícia está trabalhando de forma técnica e protocolar, a fim de identificar todos os envolvidos e determinar os que fizeram os disparos que mataram a espanhola, “para que eles respondam presos por essa violência”. Ele informou que várias equipes da Divisão de Homicídios estão nas ruas em diligência.
Cardoso espera que ainda na noite desta segunda-feira, ou no mais tardar na terça (24), ele já tenha condições de explicar a dinâmica da ocorrência e, a Divisão de Homicídios, identificar e prender as pessoas envolvidas no caso.