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Exame detecta trombose venosa profunda nas pernas de Marisa Letícia

Os médicos passaram um filtro de veia cava inferior para prevenir a ocorrência de embolia. O estado da ex-primeira dama é estável

atualizado

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LEONARDO SOARES/ESTADÃO CONTEÚDO
Ex-primeira-dama Marisa Letícia é internada em SP, diz Instituto Lula
1 de 1 Ex-primeira-dama Marisa Letícia é internada em SP, diz Instituto Lula - Foto: LEONARDO SOARES/ESTADÃO CONTEÚDO

Um exame rotineiro de ultrassom realizado na tarde de segunda-feira (30/1) na ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva detectou a presença de trombose venosa profunda nas pernas, de acordo com boletim médico divulgado no início da tarde desta terça (31) pelo Hospital Sírio-Libanês. Ele está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) há uma semana, após sofrer um acidente vascular cerebral hemorrágico (AVC) causado pelo rompimento de um aneurisma.

Depois da detecção da trombose, os médicos passaram um filtro de veia cava inferior com o objetivo de prevenir a ocorrência de embolia, segundo o boletim. O quadro clínico da esposa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva permanece estável.

O boletim informa também que “desde a admissão hospitalar até a presente data, a paciente permanece com controle neurointensivo, apresentando melhora progressiva dos parâmetros evolutivos neurológicos”.

Trombose venosa é o entupimento parcial ou total de uma veia por um coágulo de sangue, o que leva à dilatação e reação inflamatória. Pode se localizar em qualquer parte do corpo, como nas veias superficiais ou profundas, pulmonares e cerebrais.

Confira o boletim médico:

“A paciente Marisa Letícia Lula da Silva, 66 anos, internou-se no Hospital Sírio-Libanês no dia 24 de janeiro de 2017, com o diagnóstico de Hemorragia Subaracnoide Fisher IV. Imediatamente após a admissão hospitalar, a paciente foi submetida à embolização de aneurisma cerebral. Não houve intercorrências no procedimento.

Após o procedimento, a paciente foi submetida à passagem de um cateter para monitorização intra-ventricular da pressão intracraniana.

Desde a admissão hospitalar até a presente data, a paciente permanece com controle neurointensivo, apresentando melhora progressiva dos parâmetros evolutivos neurológicos – tomografia de crânio, ultrassonografia doppler transcraniano e pressão intracraniana.

A paciente permanece estável do ponto de vista cardiovascular, com níveis normais de pressão arterial sem necessidade de utilização de medicamentos para controle pressórico, apresentando ecocardiograma seriadamente normal.

Não há anormalidades na coagulação, função renal ou hepática da paciente. Na tarde de ontem, em exame de rotina, foi detectada ao ultrassom a presença de trombose venosa profunda dos membros inferiores. Foi então realizada a passagem de um filtro de veia cava inferior com o objetivo de prevenir a ocorrência de embolia.”

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