Ex-sogro enviou áudio a advogada antes de morrer envenenado: “Cuidado”

Leonardo Pereira Alves, 58 anos, enviou um áudio para a advogada Amanda Partata Mortosa, sua ex-nora, após ser envenenado por ela, passar mal e morrer. Na gravação, divulgada pelo site G1, Leonardo avisou que iria ao hospital e alertou para a advogada se cuidar.

“Deixa eu te passar essa informação. Desde que você saiu estou vomitando, diarreia. To achando que vou para o médico, tomar soro. E minha mãe também”, disse o ex-sogro. A mãe dele, Luzia Alves, 86, também foi envenenada e morreu.

O caso ocorreu em Goiânia. No áudio, Leonardo contou para Amanda que conversou com o filho, ex-namorado dela, após passar mal. “Falei com o Leozinho, ele falou que é bom ir no hospital tomar um soro. Eu estou achando que são aqueles doces que nós comemos, e minha mãe foi só aquilo que ela comeu, né? O mingau e aquilo lá, eu comi negócio e doce.”

“Meu pai não comeu nada e tá zerado, mas você comeu. Cuidado, que você pode passar mal também”, alertou o ex-sogro.

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Diálogo entre Amanda e o ex-namorado, Leonardo

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Resposta de Amanda depois que o ex diz que o seu maior medo é morrer

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Juiz determinou continuidade da prisão de advogada suspeita de homicídios

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Amanda chegou a fazer um chá revelação da suposta gravidez

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Advogada é suspeita de matar dois envenenados

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Advogada é suspeita de matar dois envenenados

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O crime

Segundo investigação da Polícia Civil, Amanda, 31, é a autora do crime e envenenou Leonardo e Luzia, causando as duas mortes. A investigação encontrou uma nota fiscal que confirma a compra do veneno pela advogada.

As duas vítimas faleceram em 17 de dezembro, após um café da manhã com Amanda. De acordo com o laudo da perícia, uma substância altamente tóxica incluída em dois bolos de pote resultou nas mortes.

Além do envenenamento, a advogada teria criado uma série de perfis falsos que ameaçavam o ex-namorado Leonardo Pereira Alves Filho, filho de Leonardo Pereira Alves, uma das vítimas, e outros membros da família. Amanda também teria mentido sobre uma gravidez.

O crime, segundo a polícia, teve motivação no sentimento de rejeição da advogada com o fim do relacionamento com Leonardo e vontade de provocar “o maior sofrimento possível” ao ex-namorado.