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Ex-secretário de Saúde do Rio dá à PGR provas contra Witzel, diz revista

Edmar Santos é investigado por irregularidades na compra de respiradores para tratar pacientes com Covid-19

atualizado

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No acordo de delação que teria firmado com a Procuradoria-Geral da República, o ex-secretário de Saúde do Rio de Janeiro Edmar Santos entregou um conjunto de provas materiais que revelariam em detalhes, segundo investigadores ouvidos pelo Radar, a participação do governador Wilson Witzel no esquema de corrupção na Saúde do estado. As informações são da revista Veja.

Além de apresentar evidências concretas contra Witzel, o ex-secretário se comprometeu no acordo, ainda segundo a revista, a devolver 8,5 milhões de reais à Justiça. “Ele entrega o dinheiro e os culpados”, diz um investigador.

Santos foi preso na manhã do último dia 10 por uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ). Ele é investigado por irregularidades na compra de respiradores para tratar pacientes com Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.

Edmar Santos foi exonerado do cargo no dia 17 de maio pelo governador Wilson Witzel, após o Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagarem a Operação Favorito, para investigar possíveis fraudes na compra de respiradores.

A suspeita é que o grupo do qual Santos participava recebeu vantagens na compra emergencial dos aparelhos respiratórios para pacientes internados em estado grave em decorrência da Covid-19.

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Edmar Santos foi exonerado do cargo no dia 17 de maio pelo governador Wilson Witzel
Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel
O Ministério Público Federal (MPF) apesentou a modalidade de desvio na segunda denúncia em que aponta Witzel como líder de organização criminosa
Witzel foi citado em delação por ter indicado o município de Duque de Caxias para receber os repasses do Fundo Estadual de Saúde
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Ele é investigado por fraude nas compras de respiradores para tratar pacientes de Covid-19

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Edmar Santos foi exonerado do cargo no dia 17 de maio pelo governador Wilson Witzel

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Governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel

Divulgação
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O Ministério Público Federal (MPF) apesentou a modalidade de desvio na segunda denúncia em que aponta Witzel como líder de organização criminosa

JOSE LUCENA/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
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Witzel foi citado em delação por ter indicado o município de Duque de Caxias para receber os repasses do Fundo Estadual de Saúde

Rafaela Felliciano/Metrópoles

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