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Ex-prefeito de Luziânia será novamente investigado por crimes sexuais

MPGO entrou com nova ação para investigar supostos crimes sexuais praticados por Cristóvão Tormin durante sua administração

atualizado

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Prefeitura de Luziânia/Reprodução
prefeito-luziania Cristovão Tormin
1 de 1 prefeito-luziania Cristovão Tormin - Foto: Prefeitura de Luziânia/Reprodução

Goiânia – O Ministério Público de Goiás (MPGO) ajuizou nova ação civil pública contra o ex-prefeito de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, Cristóvão Vaz Tormin, em virtude dos supostos crimes sexuais praticados por ele durante sua administração. O órgão pediu o bloqueio de bens no valor de R$ 500 mil, em desfavor do ex-prefeito, por ato de improbidade administrativa.

A ação está relacionada a fatos que aconteceram entre os anos de 2012 e 2014. De acordo com o órgão, o ex-gestor se aproveitou do cargo que ocupava contra uma vítima que precisava de emprego. Ele teria marcado reuniões tarde da noite para cometer abusos sexuais.

“As condutas lascivas, indecorosas e não consentidas praticadas por ele, de acordo com o MPGO, aviltaram a Constituição da República, maculando não só a dignidade sexual da vítima, mas também a moralidade administrativa do cargo de chefe do Poder Executivo municipal”, diz o órgão.

Para o MPGO, as atitudes de Cristóvão Vaz Tormin ferem o Estado Democrático de Direito por violarem a dignidade da pessoa e os valores morais e éticos da sociedade, atingindo não apenas a vítima, mas também toda a coletividade.

O Metrópoles não conseguiu contato com a defesa do ex-prefeito para comentar a ação. O espaço está aberto para manifestação.

Denúncias

Essa não é a primeira vez que Tormin enfrenta acusações de crimes sexuais. Em 2019, o MPGO recebeu uma série de denúncias de assédio sexual, constrangimento ilegal e de outros delitos contra a liberdade sexual, envolvendo mais de uma dezena de vítimas. Em razão das denúncias, 10 inquéritos civis, três procedimentos investigatórios criminais, três ações penais e três ações civis públicas foram ajuizadas.

Atentado contra a liberdade

Para o MPGO, os atos ímprobos contra a administração pública estão demonstrados em relação à vítima, principalmente em razão de que, em se tratando de violação à dignidade ou liberdade sexual, a palavra da vítima tem importância e deve ser considerada, se harmônica com os demais elementos de convicção, o que ocorre neste caso.

O MPGO entende que o crime sexual praticado de maneira reiterada pelo ex-prefeito implica grave atentado contra a liberdade, a intimidade, a integridade física e dignidade sexual da vítima. Além disso, assim como a dignidade da pessoa humana, os demais princípios constitucionais são regras jurídicas e devem ser respeitados.

 

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