Vídeo: ex-PM, professor de cursinho minimiza violação de cadáveres
Durante aula sobre o crime de vilipêndio de cadáver, o ex-policial militar Evandro Guedes minimiza a pena de violação sexual de cadáveres
atualizado
Compartilhar notícia
Um vídeo viralizou nas redes sociais entre ontem e esta terça-feira (5/12). Nele, o ex-policial militar Evandro Guedes, fundador de uma escola preparatória para concursos públicos, minimiza e debocha da pena do crime de violação sexual de cadáveres.
Não há registro da data em que o vídeo foi gravado, mas o discurso gerou críticas nas redes sociais. “Quentinha ainda. O que você vai fazer? Vai deixar esfriar? Meu irmão, eu assumo o fumo de responder pelo crime. O difícil é que vai ter que arranjar uns travesseiros”, diz o professor.
Confira:
Para o crime, o Código Penal prevê pena de 1 a 3 anos de detenção, além de multa.
Guedes afirmou que a fala se trata de um “exemplo fictício” usado para ilustrar uma situação do direito penal. Entretanto, por meio de nota, o curso AlfaCon afirmou que o vídeo “está em total desacordo com as diretrizes” da empresa e foi retirado da plataforma.
De acordo com a escola preparatória, o vídeo foi editado de forma a parecer que o professor em questão era praticante do crime de vilipendiar cadáveres. “A íntegra das imagens deixa claro se tratar de um exemplo fictício e caricato para ilustrar uma situação do direito penal”, segundo a instituição.
Professor nega ter ensinado a vilipendiar cadáveres
Depois da repercussão, o ex-policial militar se posicionou por meio de uma transmissão ao vivo nas redes sociais. Ele negou que tenha defendido a prática do crime.
“Defendendo abuso de mulheres? Primeiro que, se ela está morta, ela não é mulher. É um defunto, não é uma pessoa viva. Ela não tem mais personalidade jurídica, porque ela morreu”, afirmou Guedes.