metropoles.com

Ex-PM condenado no Caso Amarildo queima farda após decisão do STJ. Veja

O STJ aumentou a pena do ex-PM, conhecido como Douglas Macaco, de 11 anos e seis meses de prisão para 13 anos e 8 meses de reclusão

atualizado

Compartilhar notícia

Google News - Metrópoles
Reprodução/Redes sociais
Imagem colorida de ex-PM do condenado no caso Amarildo ateando fogo na farda da PM - Metrópoles
1 de 1 Imagem colorida de ex-PM do condenado no caso Amarildo ateando fogo na farda da PM - Metrópoles - Foto: Reprodução/Redes sociais

O ex-policial militar Douglas Roberto Vital Machado, condenado em 2016 pela morte de Amarildo de Souza, publicou, na madrugada desta quarta-feira (23/8), um vídeo queimando a própria farda da PM.

As imagens foram publicadas após o Superior Tribunal de Justiça (STJ) aumentar a pena de Douglas e outros PMs, nessa terça (22/8), pelo envolvimento no desaparecimento e morte do ajudante de pedreiro Amarildo.

A pena do ex-PM, conhecido como Douglas Macaco, subiu de 11 anos e seis meses de prisão para 13 anos e 8 meses de reclusão. As sentenças do major Edson Raimundo dos Santos e o tenente Luiz Felipe Medeiros também foram aumentadas.

Na legenda, ele afirmou que não era a “morte que esperava”. “Morro hoje ‘pra’ uma profissão que amei incondicionalmente e me sacrifiquei para no final ser culpado”.

Veja a farda da PM pegando fogo:

No Instagram, Douglas publicou um vídeo de “desabafo” onde afirma que “lutou, teve esperança e acreditou na sua inocência até o último momento”. Ele afirmou que após a decisão do STJ vai vender os negócios dele e deixar o Rio de Janeiro.

Ele passou sete anos preso pelo crime. “Tive uma dose muito grande de esperança. Que coisas sérias poderiam acontecer e que eu pudesse enfim provar minha inocência, de um fato que tenho a plena convicção de que sou inocente, assim como meus companheiros”, disse.

“O julgamento deixou claro que não tenho condições e não vou mais vestir a farda que tanto amo, que carrego comigo, estava em meus armários”, completou o ex-PM.

Douglas afirmou que ainda não sabe se voltará à prisão, devido ao aumento da pena. No entanto, ele reforçou que ficou sete anos preso e que “assina” o processo — em referência ao cumprimento mensal em juízo.

5 imagens
Camiseta com rosto do ajudante de pedreiro e título: "Onde está o Amarildo?"
Moradores protestam a morte de Amarildo
Documentário do Caso Amarildo
Elisabete da Silva, viúva de Amarildo de Souza, desaparecido desde 2013 após ser levado por policiais, ao lado de filhos e do advogado João Tancredo, após julgamento na 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
1 de 5

Amarildo de Souza

Arte/Metrópoles
2 de 5

Camiseta com rosto do ajudante de pedreiro e título: "Onde está o Amarildo?"

Agência Brasil
3 de 5

Moradores protestam a morte de Amarildo

Agência Brasil
4 de 5

Documentário do Caso Amarildo

Arquivo Pessoal
5 de 5

Elisabete da Silva, viúva de Amarildo de Souza, desaparecido desde 2013 após ser levado por policiais, ao lado de filhos e do advogado João Tancredo, após julgamento na 16ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Fernando Frazão/Agência Brasil

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?