Ex-ministro diz que Bolsonaro foi ao exterior “falar bem do Brasil”
Ex-titular do Turismo, Gilson Machado falou sobre agendas do ex-presidente no exterior. Bolsonaro voltou a Brasília nesta quinta-feira (30)
atualizado
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O ex-ministro do Turismo Gilson Machado afirmou nesta quinta-feira (30/3) que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi ao exterior “falar bem do Brasil”. Machado fez a declaração antes de evento organizado pelo Partido Liberal (PL) para recepcionar Bolsonaro em sua volta ao país.
O ex-chefe do Executivo desembarcou na capital federal na manhã desta quinta, após passar três meses nos Estados Unidos (EUA).
“Nós fizemos mais de 30 agendas, ele como líder mundial foi falar bem do Brasil lá fora. Ele sempre falou bem do Brasil, inclusive, fomos ao maior evento de turismo de natureza em Nashville, Tennessee (EUA), em que ele convidou o pessoal pra conhecer o Brasil”, declarou Machado à imprensa, em frente ao evento do PL.
O ex-ministro também aproveitou a ocasião para criticar a fala da ministra Marina Silva, durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos (Suíça). “Diferente do que fez a ministra do Meio Ambiente, que foi lá fora falar mal do Brasil, dizer que aqui tem 120 milhões pessoas na rua passando fome”.
Ele, então, questionou: “Como turista, tu iria para um país que tem 12o milhões de pessoas passando fome? Quando as pessoas falam mal do Brasil no exterior, o brasileiro perde o emprego aqui dentro”, prosseguiu.
Evento do partido
Sem previsão de fala, o ex-presidente Jair Bolsonaro será recebido em evento fechado nesta quinta-feira (30/3) na sede do Partido Liberal, em Brasília, por aliados e dirigentes da sigla. A recepção terá a presença da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, do presidente nacional da legenda Valdemar Costa Neto e do ex-ministro Walter Braga Netto.
O partido não prevê discurso ou evento público durante o restante do dia. Conforme apurou o Metrópoles, o presidente Valdemar e Michelle devem fazer considerações à volta do ex-chefe do Executivo aos presentes.
Na próxima semana ele assumirá formalmente a função de “presidente de honra” do PL e deverá despachar de seu escritório. Espera-se que Bolsonaro tire os próximos dias para “descansar” e, antes de assumir o novo cargo, tenha encontros privados com líderes.
Como presidente de honra, Bolsonaro receberá a remuneração igual a de um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Atualmente, o salário de um ministro do STF é o teto do funcionalismo público e, a partir de 1º de abril deste ano, será de R$ 41.650,92.