Ex-GSI de Lula, Gonçalves Dias pede para não depor na CPI do MST
Defesa de Gonçalves Dias alega que a convocação é um “manifesto constrangimento ilegal” contra ele e “aparenta ter natureza política”
atualizado
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Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) nesta segunda-feira (24/7) para não ser obrigado a depor na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST.
A defesa do ex-GSI alega que a convocação é um “manifesto constrangimento ilegal” contra ele e “aparenta ter natureza predominantemente política”.
Dias pede que, caso o pedido não seja aceito, que ele não seja “submetido ao compromisso de dizer a verdade” e possa ficar em silêncio sobre fatos que não tenham relação com a investigação da CPI.
O colegiado aprovou, em 11 de julho, a convocação de Dias, apresentada pelo deputado federal Ricardo Salles (PL-SP). O parlamentar alega que o ex-ministro deve prestar esclarecimentos sobre a atuação da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) “no monitoramento de invasões de terra ocorridas durante o atual governo”.
Marco Edson Gonçalves Dias era o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República no 8 de janeiro. Pressionado após a divulgação de imagens que o mostram circulando pelo Palácio do Planalto durante as invasões de bolsonaristas, ele acabou pedindo exoneração do cargo.