Ex-deputado Wladimir Costa é preso pela PF no Pará
Wladimir Afonso da Costa Rabelo se apresentou à Superintendência da Polícia Federal no Pará no começo da tarde desta terça-feira (14/5)
atualizado
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O ex-deputado federal Wladimir Afonso da Costa Rabelo se apresentou à Superintendência da Polícia Federal (PF) no Pará e foi encaminhado para o Sistema Prisional do Estado. O ex-parlamentar teve a prisão preventiva solicitada em 18 de abril, pelo crime de violência política de gênero cometido contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB-PA).
A nova prisão acontece após o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) suspender, na manhã desta terça, o habeas corpus favorável ao ex-deputado federal. Wladimir Costa foi solto em 25 de abril e estava sendo monitorado por tornozeleira eletrônica desde então.
Entenda o crime
Wladimir Costa é suspeito de ter cometido violência política de gênero contra Renilce Nicodemos. Ele teria publicado ofensas e exposto a vida privada da deputada federal nas redes sociais.
O TRE do Pará determinou a prisão do ex-parlamentar e a retirada dos conteúdos ofensivos das plataformas digitais.
Wladimir Costa
No começo do ano passado, Wladimir Costa foi condenado por ofensas contra os artistas Wagner Moura, Letícia Sabatella, Sônia Braga e Glóra Pires pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal (TJDFT).
As ofensas aconteceram em julho de 2017. Na época, o ex-congressista mencionou os artistas ao se referir ao movimento “342 Agora”, que pedia o afastamento do então presidente Michel Temer (MDB).
Wladimir Costa chamou os artistas de “vagabundos” e criticou o uso da Lei Rouanet. Ele também chegou a trocar o nome de Letícia Sabatella por “Letícia Mortadela”.
Câmara dos Deputados
Wladimir Costa foi deputado federal por quatro mandatos consecutivos, de 2003 a 2019.
O ex-deputado ficou conhecido por tatuar o nome do ex-presidente Michel Temer.
Na Câmara, ele chegou a liderar a bancada do Solidariedade na Casa.