Ex-amante de Youssef, modelo é indiciada pela PF na Operação Lava Jato
Operador financeiro cumpre pena desde março de 2014 por lavagem de dinheiro. Regime deve evoluir para prisão domiciliar nos próximos meses
atualizado
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A modelo e ex-amante do doleiro Alberto Youssef, Taiana Camargo, foi indiciada pela Polícia Federal no âmbito da Operação Lava Jato. Capa da edição de janeiro de 2015 da revista Playboy, ela é acusada de lavagem ou ocultação de bens, direitos e valores do operador. Um dos primeiros alvos da principal investigação de combate à corrupção da história do Brasil, Yousseff está preso desde março de 2014.
De acordo com informações do G1, a polícia comunicou que, para esconder seu patrimônio, o operador transferiu um apartamento em São Paulo e a sociedade de um restaurante para Taiana. A corporação acrescenta que o doleiro, além de bancar gastos do dia a dia da modelo, como taxa de condomínio e mensalidade escolar do filho dela, ele a presentou com um carro BMW.
PF afirma que Taiana sabia das atividades ilegais de Youssef. “Ou, ao menos, era presumível que soubesse delas”, afirma o delegado da Polícia Federal Ivan Ziolkowski. No despacho, a PF ressalta os empecilhos para ouvir a modelo, que não teria comparecido para depor após ser intimada diversas vezes.Ensaio
Taiana posou para a Playboy em 2015. À época, ela afirmou ao EGO que não mantinha mais relação com Youssef desde que ele foi preso.
Condenado na Lava Jato por lavagem dinheiro, Youssef deve passar os próximos quatro meses em prisão domiciliar, em um apartamento de São Paulo. A mudança de regime é um dos benefícios obtidos pelo acordo de delação premiada firmado por ele com o Ministério Público Federal (MPF), em 2014.