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Ex-aluno invade escola, mata estudante e fere outro no Paraná; estado de vítima é gravíssimo

As vítimas são Karoline Verri Alves, 17 anos, e Luan Augusto, 16. Eles eram namorados e foram baleados por ex-aluno

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1 de 1 karoline alves e luan augusto colegio cambé parana - Metrópoles - Foto: Reprodução/Facebook

Um ex-aluno do Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná, entrou na instituição e atirou contra alunos, na manhã desta segunda-feira (19/6). Uma aluna morreu e um estudante teve que ser internado às pressas, após ser baleado na cabeça, de acordo com nota do governo do Paraná. Os dois estudantes baleados eram namorados.

As vítimas são Karoline Verri Alves, 17 anos, e Luan Augusto, 16 (foto em destaque). Karoline morreu no local. Luan está em estado gravíssimo.

“No momento, (Luan) encontra-se em assistência ventilatória, sedado e monitorizado”, informou o Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina (HU-UEL), para onde o aluno foi levado. A unidade de saúde informou ainda que todos os exames laboratoriais e tomografia computadorizada de crânio foram feitos e a vítima é assistida pela equipe da neurocirurgia. Uma equipe de psicologia e assistente social acompanha a família.

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O ataque ocorreu no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná
Uma aluna morreu e um estudante foi internado após serem baleados, de acordo com nota do governo paranaense
O crime ocorreu por volta das 9h desta segunda-feira (19/6)
Ataque a escola no Paraná
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Comoção na porta da escola

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O ataque ocorreu no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná

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Uma aluna morreu e um estudante foi internado após serem baleados, de acordo com nota do governo paranaense

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O crime ocorreu por volta das 9h desta segunda-feira (19/6)

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Ataque a escola no Paraná

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Segundo informações das autoridades, o rapaz de 21 anos alegou que precisava do histórico escolar, mas quando entrou na instituição começou a atirar contra os estudantes. Era por volta das 9h.

Veja cenas na frente da escola logo após os tiros:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lamentou a tragédia. “Recebo com muita tristeza e indignação a notícia do ataque no Colégio Estadual Professora Helena Kolody, em Cambé, no Paraná. Mais uma jovem vida tirada pelo ódio e a violência que não podemos mais tolerar dentro das nossas escolas e na sociedade. É urgente construirmos juntos um caminho para a paz nas escolas. Meus sentimentos e preces para a família e comunidade escolar”, disse o petista, em publicação nas redes sociais.

O governador Ratinho Júnior (PSD) também lamentou o ataque e decretou luto oficial de três dias no estado.

Em evento no Rio de Janeiro, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, interrompeu o discurso para falar sobre o atentado. “Nós registramos que precisamos estar juntos para fortalecer a cultura da paz, fortalecer o trabalho das polícias e ao mesmo tempo fazer com que a nossa juventude, as nossas crianças, sejam afastadas dessa ideia de que a violência é um caminho para a condução de suas vidas. O caminho da união é fundamental para que tragédias não ocorram”, apontou.

Depois do tiroteio, o ex-aluno que cometeu o ataque foi imobilizado por um professor. Detido, ele levado para Londrina (PR).

Onde fica mapa Cambé Paraná - Metrópoles

Relembre os últimos casos de ataques em escolas

Bairro Vila Sônia (SP), 27/3/2023 – um aluno e quatro professores esfaqueados

Um adolescente de 13 anos esfaqueou um aluno e quatro professores, na manhã desta segunda-feira (27/3), em uma escola na Vila Sônia, zona oeste de São Paulo. O atentado ocorreu por volta das 7h20, de acordo com a Polícia Militar.

O aluno entrou na escola estadual Thomazia Montoro, na zona oeste de São Paulo, e matou a professora Elisabeth Tenreiro. Outras três professoras e dois colegas ficaram feridos.

O adolescente foi imobilizado com um mata-leão por uma professora e depois apreendido pela polícia. Por decisão da Justiça, ele está internado em uma unidade da Fundação Casa.

Ipaussu (SP), 2022 – Três pessoas feridas

Um ex-estudante de 22 anos invadiu a escola Professor Júlio Mastrodomênico, em Ipaussu (SP), em uma noite de uma quarta-feira, no dia 14 de dezembro de 2022. Durante o ataque, o jovem feriu duas professoras com golpes de faca e ainda manteve um professor refém. Uma das vítimas foi internada em estado grave.

Após ser preso, ele alegou que foi vítima de bullying em uma outra escola da região quando tinha 12 anos. Ele havia decidido se vingar da diretora da instituição, agora à frente da Professor Júlio Mastrodomênico, mas ela não estava no prédio.

Aracruz (ES), 2022 – Quatro pessoas mortas e 13 feridas

Um adolescente de 16 anos matou quatro pessoas após invadir duas escolas em Aracruz (ES), com um símbolo nazista que despontava em um dos seus braços. O caso foi registrado em 25 de novembro de 2022.

O agressor portava duas armas, uma pistola .40 e um revólver 38, ambas do pai, um policial militar. Entre as vítimas, estavam três professoras da instituição e uma aluna de 12 anos.

Sobral (CE), 2022 – Uma pessoa morta e duas feridas

Em Sobral (CE), a Escola Professora Carmosina Ferreira Gomes foi alvo de um ataque que deixou duas pessoas feridas e matou um adolescente de 15 anos. O caso aconteceu em outubro do ano passado.

O responsável pelos assassinatos, também um jovem de 15 anos, utilizou uma arma que estava registrada no nome de um CAC, isto é, um colecionador, atirador desportivo ou caçador.

Inquérito policial apontou que o rapaz, aluno da instituição, realizou um único disparo não intencional, quando a arma ainda estava dentro da mochila. De acordo com os depoimentos que constam no processo que investigou o caso, o adolescente era alvo de bullying e tinha levado a arma para a escola para se proteger.

Suzano (SP), 2019 – Dez pessoas mortas e 11 feridas

Dez pessoas foram mortas durante ataque à Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano (SP), em março de 2019. O caso ficou conhecido como “Massacre de Suzano”. Entre as vítimas que morreram no dia, estão os dois atiradores que coordenaram os assassinatos. Guilherme Taucci Monteiro, 17 anos, atirou e matou o comparsa Luiz Henrique de Castro, 25, e cometeu suicídio, ainda dentro da escola. Ambos eram ex-alunos da instituição.

De acordo com investigações posteriores em sites e grupos da deep web, uma parte da internet cercada de conteúdos proibidos, a polícia constatou que os dois tentavam imitar o massacre da escola de Columbine, no estado americano do Colorado, em 1999. Na ocasião, dois alunos assassinaram 13 pessoas e feriram 24.

Goiânia (GO), 2017 – Duas pessoas mortas e quatro feridas

No dia 20 de outubro de 2017, um adolescente de 14 anos atirou e matou dois colegas, dentro de uma sala de aula do Colégio Goyases, em Goiânia (GO). Outras quatro pessoas ficaram feridas no caso. Mais uma vez, a arma do crime pertencia à mãe do agressor, uma polícia militar, e foi levada à escola para que o rapaz revidasse do bullying que sofria.

Realengo (RJ), 2011 – 12 pessoas mortas e 13 feridas

Em abril de 2011, a Escola Municipal Tasso de Silveira foi palco de um dos maiores massacres escolares presenciados no Brasil. O ataque, cometido por um ex-aluno de 23 anos, deixou 12 adolescentes mortos. Eles tinham entre 13 e 15 anos.

Wellington Menezes de Oliveira, então com 23 anos, invadiu duas salas de aula do prédio e atirou contra as vítimas com dois revólveres. Ele foi atingido na barriga por um dos policiais no local, mas morreu após dar um tiro na própria cabeça.

Uma carta escrita por Wellington antes de realizar o massacre foi encontrada pela polícia. Nela, o autor já apontava que cometeria suicídio após a tragédia.

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