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Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (30/12) um pacote de assistência de segurança de US$ 2,5 bilhões (R$ 15,5 bilhões na cotação atual) para a Ucrânia. Washington acelera o fornecimento de ajuda a Kiev antes que o presidente eleito, Donald Trump, tome posse. A vitória do republicano em novembro lançou dúvidas sobre o futuro da ajuda norte-americana aos ucranianos.
“Hoje, tenho orgulho de anunciar quase US$ 2,5 bilhões em assistência de segurança para a Ucrânia, enquanto o povo ucraniano continua defendendo a sua independência e liberdade da agressão russa”, disse o presidente Joe Biden em um comunicado.
Os valores anunciados nesta segunda-feira (30/12) incluem um “pacote de redução” militar de US$ 1,25 bilhão (R$ 7,7 bilhões), permitindo ao Pentágono retirar armas dos arsenais dos EUA e enviá-las rapidamente para o campo de batalha. Outros US$ 1,22 bilhão (R$ 7,5 bilhões) serão financiados através da Iniciativa de Assistência à Segurança da Ucrânia.
Redução de estoques
As reduções dos estoques do Departamento de Defesa incluirão drones, munições para sistemas de foguetes de artilharia de alta mobilidade (HIMARS), mísseis guiados opticamente, sistemas de armas antitanque, munições ar-terra e peças de reposição, de acordo com um comunicado separado do Departamento de Estado.
“Os Estados Unidos e mais de 50 nações estão unidos para garantir que a Ucrânia tenha as capacidades necessárias para se defender da agressão russa”, disse o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
Uma parcela de quase um US$ 1 bilhão em drones, munições e equipamentos já havia sido anunciada no início do mês.
A administração em fim de mandato de Biden trabalha para obter o máximo de ajuda possível à Ucrânia antes que Trump, que criticou repetidamente a assistência dos EUA a Kiev e afirmou que poderia garantir um cessar-fogo dentro de horas, tome posse em 20 de janeiro.
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