Estudo identifica 17 grupos que fazem ciberataques a empresas no país
Relatório aponta que Brasil ocupa a primeira posição no ranking de países com maior número de grupos de hackers na América Latina
atualizado
Compartilhar notícia
Um estudo identificou 17 grupos atuando em ciberataques no Brasil. De acordo com o relatório, 71 organizações do país sofreram ataques de janeiro de 2020 a julho de 2021.
Os responsáveis pelos ataques são conhecidos como grupos de ransomware – um tipo de software (malware) que se instala em computadores e sistemas, faz a encriptação e o roubo dos dados. Em seguida, os grupos ameaçam difundir tais dados na chamada dark web e exigem o pagamento de valores para resgate.
“São ataques que objetivam principalmente o lucro, raramente têm motivações políticas ou de espionagem”, explica Sandro Süffer, fundador e CEO da empresa que fez o estudo, Apura.
De acordo com o estudo, após Brasil, México, com 10, e Argentina, com seis, estão entre os países com maior número de grupos na América Latina.
Além disso, o relatório aponta o Prometheus como o grupo mais ativo, com 21 vítimas desde sua formação, em fevereiro deste ano. Esses grupos mudam de nome constantemente para evitar identificação. A suspeita é de que, atualmente, Prometheus tenha mudado o nome da operação para Spook.
Veja a lista completa dos grupos de ransomware identificados no Brasil:
- Avaddon
- Conti
- DarkSide
- Egregor
- Everest
- LockBit
- MAZE
- Mount Locker
- Nefilim
- NetWalker
- Prometheus
- Pysa
- Ragnar_Locker
- Ragnarok
- RansomEXX
- Sekhmet
- Sodinokibi (REvil)