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Estudo da ONS aponta que haverá crise energética também em 2022

Segundo a entidade, sufoco nos reservatórios pode ser maior em função do fenômeno La Niña

atualizado

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crise hídrica e energética, reservatório da usina hidrelétrica de itumbiara enfrenta redução do nível da água, em razão da seca e da estiagem
1 de 1 crise hídrica e energética, reservatório da usina hidrelétrica de itumbiara enfrenta redução do nível da água, em razão da seca e da estiagem - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

Um estudo da Operação Nacional do Sistema Elétrico (ONS), em parceria com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), mostrou que há risco de crise no próximo período de seca, no outono de 2022. A avaliação, segundo a Folha de S. Paulo, foi responsável por embasar a decisão da contratação de térmicas em caráter emergencial.

O levantamento mostrou que o Brasil iniciará o período de secas no próximo ano com os reservatórios em níveis piores do que no início deste ano. Além disso, o fenômeno La Niña deve manter o volume de chuvas ainda mais baixo.

O estudo ainda não foi divulgado, mas a conclusão do diretor-geral da ONS, Luiz Carlos Ciocchi, é que os incentivos para os novos projetos de geração de energia não serão suficientes para garantir uma folga em 2022. A única solução, segundo Ciocchi, é “contratar mais geração”.

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Ele nasceu e foi criado na região de Araporã, cidade que fica no lado mineiro do lago: "É difícil o lago voltar onde já esteve um dia. Isso aqui era bonito demais"
O pedreiro João Batista Rosa Ferreira, 48 anos, mora próximo ao reservatório, mas diz que a cada ano a água se afasta mais
João lembra que estiagem está só no começo e que ainda há alguns meses pela frente: "A parte crítica ainda está por vir"
"Tem hora que a gente pensa que vai olhar aqui e não vai ter água mais", lamenta o pedreiro
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Segundo o Inmet, a umidade chegou a 13% nesta segunda (6/9)

Arthur Menescal/Especial Metrópoles
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Ele nasceu e foi criado na região de Araporã, cidade que fica no lado mineiro do lago: "É difícil o lago voltar onde já esteve um dia. Isso aqui era bonito demais"

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O pedreiro João Batista Rosa Ferreira, 48 anos, mora próximo ao reservatório, mas diz que a cada ano a água se afasta mais

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João lembra que estiagem está só no começo e que ainda há alguns meses pela frente: "A parte crítica ainda está por vir"

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"Tem hora que a gente pensa que vai olhar aqui e não vai ter água mais", lamenta o pedreiro

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Paulo Roberto Borges, 66 anos, produtor rural, desistiu de investir na abertura de um loteamento com 150 unidades nas proximidades do lago. "Com água longe, ninguém quer comprar", ressalta

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"Antes, a gente vendia para outros locais. Hoje, não conseguimos atender à demanda interna", lamenta

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Lago reduzido dificulta a pesca profissional e a aquicultura

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O governo atua nessa contratação, com base em uma sugestão do Comitê de Monitoramento (CMSE) aprovada pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (Creg). Os contratos priorizados foram os de cinco anos, período mais longo para garantir previsibilidade aos investidores e uma recupertação mais rápida dos reservatórios para os próximos anos.

Atualmente, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) está trabalhando em um edital de leilão para contratar as térmicas, que começarão a gerar energia já em abril, segundo o jornal.

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