Estudante morta em acidente de jet ski não era habilitada, diz Marinha

A estudante de nutrição Larissa Belchior Gallindo, de 27 anos, que foi encontrada morta após acidente com uma moto aquática em um manguezal, não tinha habilitação para conduzir o veículo, de acordo com a Marinha do Brasil.

As investigações da Polícia Civil apuraram que Larissa teria perdido o controle da moto aquática e colidido em uma área de manguezal, na praia de Gaibu, no Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife (PE).

“Um Inquérito Administrativo sobre Acidentes e Fatos da Navegação (IAFN) foi aberto para apurar as causas e as circunstâncias do acidente. A condutora não era habilitada”, disse a Marinha, em nota.

Para conduzir uma moto aquática no Brasil, é necessária uma habilitação amadora de motonauta. O documento, emitido pela capitania, delegacia ou Agência da Capitania dos Portos, tem validade de 10 anos. Para as pessoas maiores de 65 anos, a validade é de cinco anos.

O acidente

Larissa teria colidido a moto aquática com um objeto não identificado em uma área de manguezal, no fim da tarde do último domingo (13/10). Segundo os familiares, a estudante chegou a ser socorrida e encaminhada inicialmente para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Cabo de Santo Agostinho, e depois encaminhada para o Hospital de Restauração (HR) de Recife.

A jovem chegou a sofrer duas paradas cardíacas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. A polícia registrou o caso como “morte a esclarecer”. O corpo de Larissa foi liberado pelo Instituto de Medicina Legal (IML) nesta última segunda-feira (14/10).

O enterro foi realizado na tarde de segunda, no Cemitério Memorial, em Jaboatão dos Guararapes, região metropolitana do Recife.