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Estudante da Uerj que matou e trancou corpo de namorada vai a júri

Investigações revelaram que Bruno Ferreira Correia matou Luiza Nascimento Braga com objeto perfurocortante em 2019. Motivo teria sido ciúmes

atualizado

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luiza nascimento braga e bruno ferreira correia, acusado de matá-la
1 de 1 luiza nascimento braga e bruno ferreira correia, acusado de matá-la - Foto: Reprodução/Redes sociais

Vai ao Tribunal do Júri na próxima quinta-feira (25/11) o ex-estudante de História da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Bruno Ferreira Correia, 38 anos, acusado de matar a namorada Luiza Nascimento Braga, 25, em junho de 2019. O crime aconteceu no apartamento onde ela morava e chegou a dividir com Bruno na Estrada de Jacarepaguá, no Anil, zona oeste do Rio de Janeiro.

Preso desde agosto do mesmo ano, ele responde pelos crimes de feminicídio e homicídio triplamente qualificado – motivo torpe, emprego de meio cruel e mediante recurso que impossibilitou a defesa da vítima.

O corpo da estudante de Ciências Sociais na mesma instituição foi encontrado em 22/7/2019 pelos pais dela, que estranharam o fato de a filha não entrar em contato com eles há dias.

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Jovem era estudante de Ciências Sociais na Uerj, mesma universidade onde o namorado cursava História
Luiza foi encontrada morta pelos pais no apartamento onde morava com Bruno
Universitária tinha 25 anos quando foi morta, em 2019
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Bruno Ferreira Correia é acusado de matar a namorada, Luiza Nascimento Braga, em junho de 2019

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Jovem era estudante de Ciências Sociais na Uerj, mesma universidade onde o namorado cursava História

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Luiza foi encontrada morta pelos pais no apartamento onde morava com Bruno

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Universitária tinha 25 anos quando foi morta, em 2019

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Na última mensagem trocada por Whatsapp, a universitária disse que estudava para as provas e talvez não conseguisse ir para a casa no feriado de Corpus Christi, em 20/7. Preocupados, os pais se dirigiram até o apartamento e pediram ajuda do locador para entrar, pois o local estava trancado. Foi quando encontraram o cadáver em estado de decomposição.

“Todas as noites [a mãe] ligava para a filha para saber se estava bem. Segundo o relato, na quarta-feira, a depoente já não conseguia falar com a filha e ligou novamente na quinta-feira, mas a vítima teria lhe enviado uma mensagem pelo aplicativo WhatsApp dizendo que estava estudando para as provas e talvez não conseguisse ir para a casa no feriado. A depoente alega que, por achar estranho não ter conseguido mais falar com a filha, foram até o apartamento do casal”, diz trecho da denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

O processo tramita na 2ª Vara Criminal da Capital e o julgamento será conduzido pelo juiz Daniel Werneck Cotta. Na audiência, serão ouvidas seis testemunhas de acusação, entre elas, os pais de Luiza, ambos assistentes de acusação no caso. A defesa de Bruno é realizada pela Defensoria Pública do estado (DPRJ).

A denúncia ressalta que Luiza recebeu o namorado em casa porque ele alegou precisar de ajuda para ir ao hospital. A perícia concluiu que Luiza foi atingida por “golpes com instrumento perfurocortante” e sofreu “lesão de grandes vasos do pescoço”.

A investigação apontou que a motivação do crime foi ciúmes, algo percebido pela família da jovem, devido a constantes desentendimentos entre os dois. Uma testemunha contou à Justiça que Bruno suspeitava de uma relação extraconjugal por parte de Luiza. Na ocasião, os universitários namoravam há quase um ano e moraram juntos por seis meses.

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