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Estopim de ataque à PF em 2022, Cacique Tserere é preso na Argentina

O cacique Tserere Xavante foi preso após descumprir medidas restritivas. A audiência de custódia será nesta segunda-feira (23/12)

atualizado

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Bolsonaristas fazem manifestação na Esplanada dos Ministérios
1 de 1 Bolsonaristas fazem manifestação na Esplanada dos Ministérios - Foto: Breno Esaki/Especial Metrópoles

O indígena xavante José Acácio Serere Xavante, conhecido como Cacique Tserere, foi preso na noite deste domingo (22/12), na fronteira brasileira com a Argentina. Ele está em Foz do Iguaçu e aguarda a audiência de custódia, que será nesta segunda-feira (23/12).

Um dos líderes do acampamento formado em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, para pedir um golpe militar contra Lula, Tserere foi preso após promover atos políticos com ameaças a ministros do STF em locais públicos da capital federal, como o aeroporto e o ParkShopping.

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Em 12 de dezembro, bolsonaristas tocaram o terror no DF incendiando carros e ônibus
Bolsonaristas tentam invadir sede da PF, entram em confronto com a polícia e causam terror no centro de Brasília
As ruas do centro de Brasília se transformaram em um cenário de guerra, com carros e ônibus incendiados, explosões, tiros, bombas e um rastro de destruição por onde passaram manifestantes bolsonaristas
O ministro do STF Alexandre de Moraes
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Cacique Tserere pede que manifestantes não cometam vandalismo

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Em 12 de dezembro, bolsonaristas tocaram o terror no DF incendiando carros e ônibus

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Bolsonaristas tentam invadir sede da PF, entram em confronto com a polícia e causam terror no centro de Brasília

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As ruas do centro de Brasília se transformaram em um cenário de guerra, com carros e ônibus incendiados, explosões, tiros, bombas e um rastro de destruição por onde passaram manifestantes bolsonaristas

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Ao menos cinco ônibus foram queimados

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Botijões de gás espalhados em pista

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Apesar dos atos de vandalismo que deixaram diversos prejuízos na área central de Brasília, ninguém foi preso

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O atual mandado de prisão foi expedido por descumprimento de medidas restritivas. Tserere, que havia cumprido nove meses de prisão e passou a usar tornozeleira eletrônica, buscou asilo político na Argentina, em junho deste ano.

Tserere Xavante é evangélico e autodenominado pastor. Conhecido por seu apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), ele ganhou notoriedade por realizar manifestações antidemocráticas em vários locais de Brasília.

O cacique costumava gravar vídeos nos quais criticava o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), e descredibilizava os resultados das urnas eletrônicas.

Em 2022, a prisão de Tserere foi o estopim para a noite de quebradeira em Brasília, em 12 de dezembro, quando militantes bolsonaristas incendiaram carros no centro da capital e tentaram invadir a sede da Polícia Federal, para onde o indígena foi levado inicialmente.

Tserere foi libertado em setembro de 2023, por ordem do STF, com uma série de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira. A soltura do militante bolsonarista, que estava detido em Brasília, foi autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes.

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