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Esther sobre adiamento do CNU: “Seria impossível realizar prova no RS”

Governo federal recuou após chuvas intensas atingirem o Rio Grande do Sul. Segundo ministra, concurso seria para a igualdade no país

atualizado

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Joédson Alves/Agência Brasil
Bras’lia (DF) 18/07/2023 – A ministra da Gest‹o e da Inova‹o em Servios Pœblicos, Esther Dweck, durante entrevista coletiva para anunciar a  autoriza‹o para novos concursos pœblicos para —rg‹os do poder Executivo Federal.Foto: JoŽdson Alves/Agncia Brasil
1 de 1 Bras’lia (DF) 18/07/2023 – A ministra da Gest‹o e da Inova‹o em Servios Pœblicos, Esther Dweck, durante entrevista coletiva para anunciar a autoriza‹o para novos concursos pœblicos para —rg‹os do poder Executivo Federal.Foto: JoŽdson Alves/Agncia Brasil - Foto: Joédson Alves/Agência Brasil

O governo federal anunciou, nesta sexta-feira (3/5), o adiamento do Concurso Nacional Unificado (CNU), apelidado de “Enem dos concursos”. O certame está suspenso para todos os estados do país e não há nova data de aplicação.

A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, apontou que “a conclusão que a gente teve hoje é que seria impossível realizar a provar no Rio Grande do Sul”. Havia expectativa do governo, segundo a ministra, de que o cenário melhorasse e que as forças nacionais poderiam auxiliar, mas o cenário mudou.

“A gente fez de forma coletiva uma análise. Analisamos as condições de realização das provas nesse momento. O governador nos alertou dos riscos de realizar as provas no estado. A gente construiu um acordo para preservar a integridade do concurso para todos os candidatos. A gente chegou à solução mais segura para todos os candidatos é de fato o adiamento da prova”, explicou.

O governo federal assinou um termo de acordo entre a Procuradoria-Geral do Estado do Rio Grande do Sul (PGE-RS), a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Defensoria Pública da União (DPU) para suspender a realização do exame. O documento busca garantir a segurança jurídica do concurso.

Segundo a ministra, o maior compromisso da prova era “garantir uma coisa básica, a democratização e inclusão da maior parte de brasileiros no processo” e, para ela, com “o adiamento há garantia de que todo mundo vai realizar a prova nas mesmas condições”.

“Nosso primeiro compromisso é nos solidarizar com as vítimas, as famílias, pessoas desaparecidas. O esforço de segurança está focado no resgate de vítimas e na região”, pontuou.

A pressão começou essa semana, quando chuvas fortes atingiram o Rio Grande do Sul. Na quarta-feira (1º/5), o governador do estado, Eduardo Leite (PSDB), disse que iria ao governo federal pedir adiamento da prova no local.

As provas estavam marcadas para o domingo (5/5), em 228 municípios do país, com 2,1 milhões de inscritos. No ranking nacional, o Rio Grande do Sul é o oitavo em número de participantes, com 80.348 inscrições.

Na noite de quinta-feira (2/5), o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) havia emitido uma nota para confirmar a normalidade do concurso, após reunião entre os ministros da Casa Civil, Rui Costa, e da Gestão e Inovação, Esther Dweck, no Palácio do Planalto.

O custo estimado de um adiamento a nível nacional seria de R$ 50 milhões.

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