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Estadista ou vassalo? Esquerda e direita divergem sobre Lula na ONU

Viagem de Lula aos Estados Unidos, ONU e encontros com Biden e Zelensky movimentaram apoiadores e oposicionistas no Brasil

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1 de 1 imagem colorida presidente Lula discursa na ONU - metrópoles - Foto: Ricardo Stuckert/PR

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) usou a tribuna da Organização das Nações Unidas (ONU) para arrematar o rumo que escolheu para a política externa de seu terceiro governo: reforçar alianças com países do Sul Global e cobrar reformas na governança internacional e união em torno do combate à desigualdade, à fome e às mudanças climáticas.

Aplaudido, o discurso do petista na Assembleia Geral da ONU está sendo celebrado pelos apoiadores no Brasil, que viram “um estadista” falando em Nova York. Já a oposição está dizendo que Lula se comportou como “um vassalo” do presidente norte-americano, Joe Biden, desfilando ideias ultrapassadas no palco mundial.

Lula volta nesta quinta-feira (21/9) ao Brasil, após ter participado do principal evento anual da diplomacia mundial e de ter feito reuniões bilaterais relevantes, com líderes como o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e Biden, com o qual lançou iniciativa para a promoção de melhores condições de trabalho, salários e direitos.

Essa sintonia com Biden, que, como o brasileiro, usou seu discurso no evento da ONU para defender mais peso para os países em desenvolvimento no debate global, levou os críticos do governo a acusarem Lula de subserviência. “Vassalo de Biden” foi uma acusação que correu nas redes de apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e chegou a ser usada pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro, filho do ex-mandatário, na tribuna da Câmara.

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Lula, Zelensky e suas equipes
Lula e Biden lançaram programa para trabalho digno após a Assembleia Geral da ONU, em Nova York
Petista aproveita viagem a NY para reuniões bilaterais com chefes de Estado. Na foto, Lula e Olaf Scholz, da Alemanha
Lula e Biden nos Estados Unidos
Encontro com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Gordon Brown
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Lula abriu os discursos dos chefes de Estado da ONU

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Lula, Zelensky e suas equipes

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Lula e Biden lançaram programa para trabalho digno após a Assembleia Geral da ONU, em Nova York

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Petista aproveita viagem a NY para reuniões bilaterais com chefes de Estado. Na foto, Lula e Olaf Scholz, da Alemanha

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Lula e Biden nos Estados Unidos

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Encontro com o ex-primeiro-ministro do Reino Unido Gordon Brown

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Lula, porém, também é acusado por oposicionistas de alinhamento excessivo e prejudicial a parceiros como Rússia e China, que são adversários dos EUA. Foi nessa linha a crítica do senador Sergio Moro (União-PR), que classificou o discurso de Lula na ONU, na terça, como “ruim”. “O que se lê na parte importante é agenda contra os Estados Unidos (contra FMI, prisão de Assange e embargo de Cuba) e a favor da Rússia (contra as sanções unilaterais)”, escreveu o ex-juiz da Lava Jato e ex-ministro de Bolsonaro, que também celebrou a revelação, pela reportagem do Metrópoles, de que Zelensky não esteve entre os que aplaudiram Lula no auditório da ONU.

“Zelensky adotou a atitude correta durante o discurso do amigo do Putin na ONU, não aplaudiu, deu uma checada no celular e conversou com o pessoal ao lado. Lula não é um amigo da Ucrânia, mas, sim, do Putin”, atacou Moro.

Após as críticas do senador paranaense, Lula recebeu Zelensky para o primeiro encontro bilateral entre os dois e declarou que teve “uma boa conversa sobre a importância dos caminhos para construção da paz”.

Veja as manifestações de Moro e de outros oposicionistas sobre a viagem de Lula para os EUA:

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Moro não gostou do discurso de Lula na tribuna da ONU
E elogiou Zelensky
Militante ecoa diagnóstico da direita bolsonarista
Arthur Virgílio foi duro com Lula
Políticos viram discurso velho do petista
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Eduardo Bolsonaro chamou Lula de vassalo do Biden

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Moro não gostou do discurso de Lula na tribuna da ONU

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E elogiou Zelensky

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Militante ecoa diagnóstico da direita bolsonarista

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Arthur Virgílio foi duro com Lula

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Políticos viram discurso velho do petista

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Influenciador da direita critica Lula

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Repercussão na direita

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Time do “estadista”

Quem está do lado de Lula comemorou os frutos da viagem diplomática mais importante do presidente até agora. Dizem que foi um discurso sobre problemas globais, sem preocupações internas mesquinhas e que deixa para trás a herança de Bolsonaro nas relações internacionais, que consideram maldita.

“Só lembrando que, em 2021, a gente passou muita vergonha na ONU. O genocida mentiu sobre o meio ambiente e a Covid e usou a assembleia como palanque eleitoral. Hoje, a gente tá com o coração quentinho, #LulaNaONU foi aplaudido 7 vezes ao longo do seu discurso, não deixou nenhum tema importante de fora e colocou o que deve ser posto na nova ordem mundial. É um grande homem, um cara diferenciado”, elogiou a presidente do PT, deputada federal Gleisi Hoffmann, ecoando a militância.

“O Brasil está de volta para valer, sob a liderança do presidente Lula. De volta para agir como protagonista no combate à fome e às mudanças climáticas. De volta para enfrentar as desigualdades múltiplas que abalam a humanidade, com uma agenda robusta de desenvolvimento sustentável, que gera e distribui riqueza e reduz emissões”, somou o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB).

Veja essas e outras manifestações dos apoiadores de Lula sobre a viagem aos Estados Unidos:

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Políticos e militantes petistas comemoraram repercussão na mídia
Militante lulista comemora discurso
Militante comunista Jones Manoel faz elogio crítico
Militante de esquerda
Lula gerou elogios na militância
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Deputada Érika Kokay discursou e postou que Lula se portou como estadista na ONU

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Políticos e militantes petistas comemoraram repercussão na mídia

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Militante lulista comemora discurso

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Militante comunista Jones Manoel faz elogio crítico

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Militante de esquerda

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Lula gerou elogios na militância

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Militância petista nas redes

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Postagem de Gleisi Hoffmann

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Postagem de Alckmin

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