Esposa e filho são presos por suspeita de mandar matar frentista em Goiás
Homem de 35 anos foi morto a tiros enquanto trabalhava em posto de gasolina
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil prendeu quatro suspeitos de matar o frentista João Fábio da Silva, de 35 anos, em Bela Vista de Goiás, Região Metropolitana de Goiânia.
A última prisão foi da esposa de João Fábio, nesta segunda-feira (9/8). O filho do casal já estava preso desde julho.
Os investigadores suspeitam que mãe e filho encomendaram a morte do frentista por R$ 6 mil. Os dois homens que cometeram o crime, na madrugada de 23/4, também estão presos.
Magda D’Avila, delegada responsável pelo caso, conta que passou a suspeitar que a própria família tinha relação com o crime, quando ouviu depoimento da esposa, horas após o assassinato do frentista.
“No meio da oitiva, ela começou a perguntar se tinha direito a indenização. Percebi que ao invés de estar sofrendo, ela estava preocupada com o financeiro”, relata a investigadora.
De acordo com Magda, os suspeitos presos confessaram o crime, mas não admitiram a participação da esposa da vítima. Ela foi presa temporariamente e as investigações continuam.
Apanhava do marido
O filho do frentista relatou em depoimento que a mãe era vítima de violência doméstica e teria sido traída. Além disso, o frentista não aceitaria a homossexualidade do filho.
Essas são as possíveis motivações para o crime, segundo a polícia. Também há suspeita de que mãe e filho pretendiam ficar com R$ 15 mil reais da venda do agio de uma casa e indenização trabalhista.
Vários tiros
João Fábio foi morto pouco depois da meia-noite. Os executores chegaram no posto de gasolina de Bela Vista em uma motocicleta.
Um dos suspeitos desceu da moto e fingiu que ia encher uma garrafa pet de combustível. O frentista foi morto com diversos disparos que acertaram sua cabeça, pescoço e braço.
O suspeito que pilotava a motocicleta não tinha antecedentes criminais e trabalhava em uma oficina de motos.
Já o homem que atirou, já tinha passagem por roubo de celular. Ele já era conhecido do filho do frentista, que agia como receptador dos aparelhos roubados, segundo a polícia. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados.