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Esplanada deve ser fechada para a posse no Congresso, diz Dino

Equipes de vários órgãos se reúnem para discutir esquema de segurança especial na Esplanada no dia da posse do Congresso, em 1º de fevereiro

atualizado

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Forças de segurança do Distrito Federal montam esquema de proteção da Esplanada dos Ministérios, postados na Praça dos Três Poderes para manifestações bolsonaristas. Na imagem, diversos veículos aparecem parados em frente ao Congresso - Metrópoles
1 de 1 Forças de segurança do Distrito Federal montam esquema de proteção da Esplanada dos Ministérios, postados na Praça dos Três Poderes para manifestações bolsonaristas. Na imagem, diversos veículos aparecem parados em frente ao Congresso - Metrópoles - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A Esplanada dos Ministérios deve ser fechada totalmente na posse dos deputados federais e senadores na próxima quarta-feira (1º/2). O fechamento se dá por questão de segurança, após a invasão das sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, por manifestantes bolsonaristas radicais.

“A tendência é de que, no dia 1º de fevereiro, haja o fechamento total da Esplanada. (…) Não acreditamos que haverá manifestações dessa natureza, de centenas ou de milhares de pessoas, porém, a estas alturas, tendo em vista o extremismo de pequenos segmentos sociais, a prudência indica que esse deve ser o caminho”, afirmou o ministro de Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, na tarde desta quinta-feira (26/1).

Essa tendência de fechar a Esplanada no dia da posse foi discutida em reunião entre os governos federal, distrital, policiais legislativos e do Supremo Tribunal Federal (STF).

Pacote “antigolpe”

Durante reunião com representantes de todas as Secretarias de Segurança dos estados e do Distrito Federal, nessa quinta-feira (26/1), Dino afirmou que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve encaminhar ao Congresso Nacional, em fevereiro, o pacote “antigolpe” com as propostas legislativas sobre a segurança e a defesa do Estado Democrático de Direito. A medida ocorre após os ataques terroristas às sedes dos Três Poderes.

Entre as propostas constam criação da Guarda Nacional, aumento de pena para quem participa e financia atos antidemocráticos e responsabilização de plataformas pelo cometimento de crimes nas redes.

Dino ainda afirmou que o “terrorismo político” não pode ficar isento de consequências gravíssimas.

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