“Esperança”: Janja adota cachorrinha em meio a tragédia no RS. Vídeo
Cadela foi adotada no município de Canoas, um dos afetados pelas enchentes que atingem o Rio Grande do Sul. Ela foi batizada de “Esperança”
atualizado
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A primeira-dama do Brasil, Janja Lula, adotou uma cachorrinha no município de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre (RS). A cidade foi uma das mais de 340 afetadas pelas enchentes que atingem o estado desde a última segunda-feira (29/4).
Em vídeo publicado nas redes sociais, Janja apresentou a cadela, que foi batizada de “Esperança”. Veja o vídeo:
“Essa é a Esperança, o mais novo membro da nossa família. Ela foi resgatada em Canoas, em meio à tragédia que aflige o Rio Grande do Sul. São milhares de pessoas e animais que sofrem a consequência da crise climática. Só no abrigo em que a adotamos, são 400 bichos que precisam de alimentos, remédios, cuidado e amor. Que a alegria e a resiliência da Esperança inspirem a todos nós a superar desafios e a construir um mundo melhor juntos”, disse a primeira-dama.
Na publicação, Janja também fez agradecimentos. “Esperança, União e Reconstrução: é isso que o Brasil e o Rio Grande do Sul precisam! Muito obrigada à Associação 101 Viralatas e à Secretaria Municipal de Bem-estar Animal. Seja bem-vinda, Esperança! Suas irmãs Resistência e Paris já te amam”.
Ao final do vídeo, a imagem é da cachorrinha “Esperança” no colo do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Que afirma: “Não tem nada melhor no mundo do que um cachorrinho. É uma alegria. Eu tenho dois, agora vou ter três”.
Nos comentários, os usuários elogiaram a atitude. “A cachorrinha tava tão acolhida no colo da janja. Que coisa linda! Quem puder adotar esses bichinhos adote”, disse uma internauta.
Tragédia no RS
De acordo com a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, subiu para 78 o número de mortos em decorrência das enchentes que atingem o estado. O boletim foi divulgado às 18h, deste domingo (5/5), com o dados mais recentes sobre a tragédia climática que já afetou 341 municípios. Outras 20 mil pessoas já foram resgatadas.
O trabalho de resgate é feito pelo ar, por terra e com embarcações nos 336 municípios devastados pelas chuvas em todo o estado.
O trabalho de resgate envolve aproximadamente mil militares das Forças Armadas, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal e união entre Governo Federal, estado e municípios.
Uma das regiões mais atingidas foi a cidade de Canoas, na região metropolitana de Porto Alegre. Segundo a prefeitura, cerca de metade da cidade foi inundada e mais de 10 mil estão desabrigados.